A 2ª maior produtora de milho, a China, deverá terminar a safra 15/16 com aumento nos seus estoques finais. Serão 90,9 milhões de toneladas, o equivalente a 46,5% dos estoques finais mundiais, que devem finalizar o período em 195,2 milhões de toneladas. As informações são de acordo com dados do boletim semanal do milho, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Os dados apontam que a China, durante os últimos cinco anos, ganhou maior importância em relação aos estoques mundiais de milho.
O consumo chinês estimado pelo USDA é de 220,0 milhões de toneladas, e com o atual nível de estoques, a China conseguiria abastecer seu mercado por aproximadamente 151 dias apenas com seus estoques. Apesar de não se caracterizar como um mercado importador, a preocupação sobre os estoques chineses cresce a cada safra, e com as incertezas geradas pelas políticas governamentais chinesas, previsões se tornam cada vez mais difíceis.