Vereadores da base e oposição fizeram duras críticas e sugestões contra a administração do prefeito municipal de Guiratinga, Hélio Goulart (DEM), durante a sessão legislativa de hoje (15). O motivo principal é quanto a precariedade da saúde na cidade, uma vez que novamente o Pronto Atendimento Municipal (PA), está de ‘portas fechadas’ por falta de repasse do Executivo a Direção e sucessivamente falta de pagamento da folha salarial dos servidores. Contudo, de acordo com o presidente da Casa de Leis, vereador José Serafim (PR), os parlamentares estão acompanhando de perto essa situação para buscar juntos uma solução.
“O que nós podemos fazer é cobrar politicamente. Em conversa com a secretária de administração, fomos informados que até o fim da semana, deve ser transferido para o hospital cerca de R$ 25 mil. Não é tudo, mas deve dar para pagar os salários e assim ativar 100% das ações do PA”, afirmou o presidente.
Ainda segundo Serafim, o prefeito esperava que mais de R$ 100 mil em repasses do governo do estado entrasse no caixa do município, mas foram disponibilizados apenas R$ 14 mil.
O vereador Adão Alves (PT), entende que os repasses foram diminuídos, mas para ele, esta é a hora de Hélio cortar os gastos no Paço.
“Tem que reduzir os gastos, enxugar a máquina se for o caso diminuir cargos comissionados, mas o que não pode faltar são os recursos da saúde, este é prioridade”, salientou o parlamentar.
Já Francelino da Silva, popular Francinha (Sd), foi direto na ‘carne’. Para ele, não adianta fazer parcerias com outros municípios, para atendimento de média e alta complexidade e não cuidar do básico local.
“Acorda povo de Guiratinga! O dinheiro que chega, o homem está investido só no chapadão e o povo aqui fica à mercê da sorte. Se esta situação não for resolvida, vamos chamar a comunidade e fazer uma manifestação”, afirmou Francinha.
Mais suave, a vereadora Fabiana, disse que o importante agora é buscar uma solução. “O recurso que ficou de entrar não veio e por isso a Prefeitura não teve condições de fazer o pagamento. Vamos sentar e discutir métodos para sanar este problema”, sugeriu ela.