Dentre os 12 jogadores da seleção brasileira masculina convocados pelo técnico Rubén Magnano para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no mês que vem, apenas um já sentiu o gosto de ser campeão da competição. É o ala Marcus Toledo, que, aos 28 anos, voltará a vestir verde-amarela após uma ausência de sete anos – desde o Pré-Olímpico de 2008, um ano depois dele ajudar o Brasil a conquistar a medalha de ouro no Pan do Rio 2007. Após dez anos na Espanha, o paulista voltou ao Brasil há duas temporadas, nas quais se destacou primeiramente com a camisa do Mogi (NBB 6) e depois com a do Pinheiros (NBB 7).
– É uma responsabilidade gigante (defender a seleção), mas voltei para o Brasill com esse objetivo. Estou feliz com esse acontecimento, pois trabalhei para que isso acontecesse. Toda vez que vestimos essa camisa a sensação é fora do normal. Agora com mais experiência, posso me fortalecer ainda mais e passar tudo que aprendi para os mais jovens. Isso é sensacional – comentou Marcus.
Ter a oportunidade de disputar mais um Pan após a sua ausência em Guadalajara 2011 faz com que Marcus relembre a experiência de ter atuado na edição do Rio de Janeiro, e, de quebra, conquistado a medalha de ouro, na Arena da Barra.
– Tive a felicidade de disputar alguns campeonatos, como os Sul-Americanos 2006 e 2012, o Pan em 2007 e o Pré -Olímpico em 2008. Porém, o momento mais marcante foi a conquista do ouro no Pan, que foi disputado no Rio de Janeiro. O ginásio lotado, uma energia indescritível. Isso não tem preço, sem contar que em casa a sensação é a mais incrível possível.
Por conta da sua experiência de uma década na Espanha, o ala diz estar habituado com o tipo de cobrança feito pelo técnico Rubén Magnano, que segue a linha vigente no Velho Continente.
– Essa cobrança e necessária, ela precisa existir. Na Europa a disciplina é bem parecida, então eu já venho de um ritmo intenso. As falhas precisam ser corrigidas naquele momento, então o treino tem justamente esse objetivo.
De volta à seleção, Marcus Toledo quer mostrar serviço para tentar convencer Magnano que ele pode fazer parte do grupo principal, que foi poupado no Pan de Toronto, mas estará reunido nas Olimpíadas do Rio 2016.
– (Disputar as Olimpíadas) é ó maior sonho de todo atleta. Tive a oportunidade de defender o Brasil no Pan de 2007 e seria o auge da minha carreira representar o Brasil nas Olímpiadas. Estou trabalhando para isso e darei tudo que tenho de melhor para merecer uma vaga nesse momento tão importante do basquete brasileiro.