A vereadora Fabiana Rocha (DEM), líder do prefeito na Câmara Municipal de Guiratinga, usou sua fala na tribuna, durante a sessão ordinária de hoje (08), para falar sobre o atual momento de crise na saúde. Ela questionou a falta de participação e o excesso de crítica da população.
De acordo com Fabiana, até o momento foram investidos mais de R$ 8 milhões na saúde. Sendo 35,4% de verba Federal, 3,8% de verba Estadual e 60,8% de verba municipal, isto é, a maior parte investida pela Prefeitura Municipal.
“O município faz mais pela saúde do que é obrigado. Estamos atendendo média e alta complexidade que é obrigação do Estado. Estamos fazendo o que o Governo do Estado deveria fazer”, lamentou ela.
A vereadora ainda explica que a Prefeitura tem feito todos os esforços para sanar este problema, mas que a população precisa ter conhecimento antes de criticar.
“Quando houve a conferência municipal de saúde, ato importantíssimo pela cidade, não houve nenhuma participação da sociedade, apenas de servidores. Agora todos criticam”, desabafa a vereadora.
Fabiana também relatou que até o momento, a queda de arrecadação chega a R$ 516,8 mil.
“Eu não posso colocar a faca no pescoço do prefeito estando ciente do que está acontecendo. Entendemos que os funcionários do hospital precisam de seus salários, mas o prefeito tem feito o possível e o impossível. Creio que esta semana será feito uma parte do repasse”, finalizou ela.
PRESIDENTE
Sobre o mesmo assunto, o presidente da Casa de Leis, vereador José Serafim (PR), afirmou que a Câmara não tem sido omissa perante o fechamento do Pronto Atendimento (PA). Serafim esclarece que tem acompanhado a situação de perto e se defendeu quanto as acusações feitas por uma emissora de rádio, de que ele e mais alguns vereadores teriam ‘fugido’ do manifesto.
“Em nenhum momento fomos omissos, fomos a um compromisso de última hora na Capital para tentar resolver entre todos os problemas, este da saúde. Quanto ao fechamento do PA, mesmo sem ser procurado pela Administração do Hospital Oswaldo Cruz, eu conversei com o prefeito para cobrar uma posição sobre o pagamento. Estamos fazendo o que é do nosso alcance, que é cobrar. Eu defendo o não fechamento, então ambas as partes (Prefeitura e Hospital) tem que entrar em um consenso para se entender”, declarou o presidente.