Chega ao fim a investigação do acidente que tirou a vida da educadora física, Gislaine Ferreira Martins, ocorrido em abril deste ano (VEJA AQUI). No início o caso comoveu os rondonopolitanos, já que supostamente ela teria sido ‘atropelada’ (juntamente com a moto em que conduzia) por algum carro. No entanto, os laudos da Polícia Técnica não detectaram a presença de nenhum outro veículo. Além disso, a polícia confirmou que a jovem estava alcoolizada no momento do acidente.
De acordo com o laudo pericial criminal nº 3.15.2015.15953-01, Gislaine estava alcoolizada. Segundo o resultado do exame de dosagem alcoólica, na concentração de 20,19 dg/L (vinte decigramas e dezenove miligramas por litro), sendo que o permitido é 6 decigramas. Ou seja, a educadora estava com nível de álcool no sangue, cerca de três vezes a mais do que o permitido em trânsito.
Já o laudo nº200.02.07.2015.0693 (laudo feito a partir dos vestígios encontrados no local), aponta que “não foram encontradas evidências que indiquem a presença de outro veículo no local do acidente. Na possibilidade de colisão traseira, chama a atenção a ausência de danos na lanterna, pois este seria um dos primeiros componentes sobressalentes que seriam atingidos em uma colisão deste tipo”, narra trecho do laudo.
As imagens de câmeras de segurança da região também foram avaliadas. Tanto a imagem da empresa de material de construção, quanto a da rede Energisa, apontam que não é possível observar algo que possa ter colidido, no entanto, no mesmo trecho (quebra molas), observa-se que a velocidade da motocicleta está acima dos demais veículos.
Testemunhas como um policial, um vigia e outra pessoa, informaram que não visualizaram nada que possa ter colidido com a vítima.
Portanto, diante de todos os laudos e provas, bem como depoimentos, o delegado titular da Delegacia de Transito, Lúcido Rondon, arquivou o caso.