Em todo o Brasil, os trabalhadores com data base no 2ª semestre vão às ruas nesta terça-feira (15) em defesa da democracia, dos empregos, salários e por saídas para crise que respeitem seus direitos.
O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT) também irá protestar nesta terça em frente à Agência do Itaú Goiabeiras, localizado na Av. Getúlio Vargas (próximo Chopão).
Também, nesta terça-feira, o Comando Nacional dos Bancários volta à mesa de negociação com a federação dos bancos (Fenaban) para tratar de saúde e condições de trabalho. Na quarta-feira (16), o debate será sobre remuneração.
O Itaú Unibanco, maior banco privado brasileiro, encerrou o 1ª trimestre com lucro líquido de R$ 5,73 bilhões, ou seja, cifra 29,7% maior que o registrado em 2014. Mesmo com as cifras positivas o Itaú não parou com as demissões que, desde 2011, somaram mais de 16 mil bancários sem emprego em todo o Brasil.
Em Mato Grosso, o Sindicato tem cobrado do Banco melhores condições de trabalho. De acordo com o secretário de políticas sociais do Sindicato e representante dos bancários de Mato Grosso na Comissão dos Empregados do Itaú (Coe/Itaú/Fetec/Cn), Natércio Brito, os funcionários do Itaú sofrem com a sobrecarga de trabalho.
“Devido à política de extrema exploração do trabalhador que o Banco Itaú vem praticando está adoecendo os trabalhadores. Muitos funcionários estão de licença médica e os que ficaram não dão conta de toda a demanda. A redução do quadro tem comprometido o atendimento aos clientes e sobrecarregado os trabalhadores que a cada dia estão mais indignados com a falta de respeito com Itaú por falta de condições de trabalho”, aponta o Natércio Brito.
Os bancários de todo o Brasil participarão do ato e se somam aos mais de 1,5 milhão de trabalhadores com data base no primeiro semestre – no caso, 1º de setembro – somente entre os filiados à CUT.
Pauta – De acordo com a CUT, os protestos vão deixar claro que os trabalhadores não vão pagar a conta da crise econômica, nem permitir ataques aos seus direitos – entre eles, a terceirização em todas as atividades das empresas, como prevê o projeto que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está tramitando no Senado, PSC 30. Também não aceita os ataques à democracia feitos pelos conservadores, nem vão aceitar nenhum tipo de ataque que represente retrocesso e que fira o Estado democrático de direito.
Um dos principais objetivos dessa Campanha Salarial Unificada é fortalecer a defesa dos empregos. E, portanto, defender a Petrobrás, que vem sofrendo seguidos ataques dos setores conservadores.