O desaparecimento dos jovens Kaic Oliveira Fascini, 20 anos, Luís Henrique Borges dos Santos, 19 anos, e Wilson Alves Gonçalves, 23 anos, ainda é um mistério para a Polícia Judiciária Civil (PJC) completa dois anos nesta quarta-feira (14). Apesar desse longo período, o inquérito policial ainda não resultou em muitas descobertas. O caso é investigado pela Delegacia de Poxoréu, mas o assunto deverá retornar para Rondonópolis.
Os três jovens sumiram na noite do dia 14 de outubro de 2013. Os familiares sofrem com todo esse tempo de sumiço dos rapazes. O que todos querem é um desfecho para o caso, e criticam a polícia pela demora não resolução do caso.
Logo quando desapareceram, os familiares dos jovens contaram que Luís Henrique Borges dos Santos, teria saído com o veículo do pai, passado na casa dos amigos e seguido viagem para Primavera do Leste, há 130 quilômetros de Rondonópolis, porém nenhum deles chegou a avisar aos parentes para onde iriam.
Ainda na cidade, jantaram na casa da tia de um deles e na mesma noite retornaram. Conforme os familiares, ao passar por Poxoréu, Kaic avisou um primo, via ‘Watsapp’, que estaria passando pela cidade.
Na época do crime, as famílias dos rapazes ficaram apreensivas, visitavam diariamente a Delegacia de Polícia de Rondonópolis (antigo Cisc) para saber mais informações do paradeiro, já que nem o veículo em que eles estavam havia sido encontrado.
A princípio o caso começou a ser investigado por Rondonópolis, mas após seis meses foi enviado para Poxoréu. Há um ano, o ex-delegado de Poxoréu, Rafael Fossari havia comentado sobre a dificuldade nas investigações, uma vez que o inquérito foi encaminhado muito tempo depois do crime. Além disso, os jovens não têm nenhum vínculo de amizade ou familiar em Poxoréu, o que ajudaria nas investigações.
Após o caso chegar em Poxoréu, a delegacia já teve o comando trocado por três vezes.