Mato Grosso (MT) continua sendo o estado detentor do maior rebanho bovino do Brasil, com 28,5 milhões de cabeças, de acordo com os dados divulgados na pesquisa da Produção Pecuária Municipal, apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O 2° estado com maior rebanho é Minas Gerais, com 23,7 milhões, depois Goiás com 21,5 milhões e Mato Grosso do Sul com 21 milhões. Ao todo foi estimado um rebanho de 212,34 milhões de cabeças de gado em todo país, no levantamento de 2014.
Entre as últimas duas pesquisas, o número do rebanho mato-grossense cresceu apenas 0,69% após ter sofrido duas quedas consecutivas. Este total é o 4° maior desde 1974, porém, segundo cálculos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em 2014 o estoque de machos para o abate (acima de 24 meses) foi o menor em dez anos.
Ou seja, mesmo com o maior rebanho em números absolutos, a disponibilidade de machos para abate permanece restrita em curto prazo no estado. Situação que pode melhorar, já que MT poderá ter níveis crescentes de chuva até o final de ano. Depois de passar por um período de seca severa entre os meses de junho e agosto.
O nível de umidade no solo pode melhorar a condição das pastagens, aumentando, assim, a quantidade de forragem ofertada, o que, consequentemente, tende a otimizar o desempenho dos animais.
Os economistas do Imea acreditam que o uso eficiente da pastagem neste período é essencial para o bom desempenho, não só animal, mas também econômico. Nesse sentido, o produtor deve trabalhar com técnicas que o possibilitem a aumentar a taxa de lotação, sem prejudicar o ganho de peso.