Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (4), pela continuidade da greve da categoria, mesmo após a Justiça declarar o movimento ilegal. Os servidores estão em greve desde o dia 26 de outubro.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Mato Grosso (Sinatran-MT), após a assembleia, a categoria deslocou até a sede da Casa Civil para notificar a decisão da continuidade da paralisação e para cobrar uma resposta quanto a contraproposta protocolada pelos servidores há uma semana.
Quanto a liminar judicial, a presidente do sindicato informou ao site de notícias AGORA MT, que a categoria foi notificada ontem (3) e após a decisão da continuação do movimento já está cuidando dos transmites legais. “Com relação a essa decisão preliminar, apenas a parte do governo foi ouvida, estaremos manifestando a nossa defesa e entrando com os recursos necessários, ” disse Renner.
Ela ainda apontou que o governo tem sido incoerente ao argumentar a impossibilidade de nomear atualmente os aprovados no concurso do Detran para atender aos imperativos de limites para despesas com pessoal fixadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Acontece, que segundo a presidente, o governo incorporou a verba indenizatória no mês de outubro ao salário dos auditores do Estado no valor de R$ 5,6 mil causando um impacto de R$ 4,5 milhões/ano. Este valor é o que o Estado teria de impacto com a nomeação da 1ª etapa, ou seja, 270 aprovados do concurso do Detran. “Isso é uma descriminalização com o do Detran, a extrapolação só vale para o órgão e para os outros não? É uma incoerência do governo dizer que não pode pagar e acrescentar esta verba” concluiu Daiane.