Depois do desastre em Mariana (MG), em 5 de novembro, em que a barragem da mineradora Samarco rompeu e destruiu a cidade, vários estados estão adotando uma maneira preventiva e apesar de nenhumas das 48 barragens de rejeitos de mineração de Mato Grosso serem de risco, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), elas serão fiscalizadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
As barragens do estado estão classificadas em 25 de médio risco (C e D) e 23 de baixo risco (E). Primeiramente, será realizado um trabalho de monitoramento no geoprocessamento e sensoriamento remoto. Depois será feito revistas in loco.
Os locais que apresentarem risco de romper a Sema irá acionar a Defesa Civil para ajudar a tomar uma medida de prevenção para prevenir qualquer desastre.
Além de averiguarem quaisquer riscos de romper, será fiscalizado qualquer impacto ambiental e social que possa estar ocorrendo.
Apesar das fiscalizações, a Sema disse que não há razão para a população ter receio das represas, pois as dos estados não contem risco para a sociedade. Porém a barragem que contém uma pequena possibilidade de dano é a localizada na região de Poconé (MT), em que tem uma zona habitada próxima da barragem. Porém, os técnicos já estão cobrando da empresa para dividir a barragem em duas, para evitar qualquer problema.