Em estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), foi descoberto que com os desmatamentos da Amazônia está causando um aquecimento das águas de Mato Grosso, que está resultando na diminuição do tamanho de algumas espécies de peixes, afetando principalmente os afluentes do Rio Xingu, Tanguro e Darro.
As pesquisas iniciadas em 2012 desenvolvidas para a construção de uma tese de doutorado do Instituto de Biociências (IB), foram concentradas na região de Querência e Canarana, a 912 a 838 km de Cuiabá e coletou quase 4 mil peixes de 36 espécies nas cabeceiras do Rio Xingu.
A tese concluiu que com os desmatamentos, a intensa produção de soja e a construção de mais de 10 mil represas está destruindo as matas ciliares e impedindo o desenvolvimento de quatro das seis espécies mais presentes nos riachos, onde diminuíram de tamanho, entre 44% e 57%.
Os pesquisadores ainda pontuaram que para solucionar o problema deve minimizar as barragens, preservar e restituir a mata ciliar é fundamental para a conservação da fauna de peixes na região amazônica.