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MATO GROSSO

Alunos da Academia de Polícia são obrigados a fazer trabalhos de limpeza e braçal

Da redação com SIAGESPOC/MT
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Alunos da academia retirando pneus velhos- Foto: sindicato
Alunos da academia retirando pneus velhos- Foto: sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – SIAGESPOC/MT encaminhou ofício ao governador do Estado, Pedro Taques, e ao secretário de Estado de Segurança Pública, Fábio Galindo, repudiando veementemente a atitude do diretor da Academia de Polícia Civil de Mato Grosso (Acadepol), delegado Marcos Aurélio Veloso, pelo tratamento dado aos novos policiais civis – investigadores e escrivães – neste início de treinamento.

Logo no início das aulas da Academia, os novos policiais civis foram tratados com abuso por parte do diretor da Acadepol, delegado Marcos Aurélio Veloso. Atualmente, 458 investigadores e 37 escrivães estão em treinamento.

Por imposição do diretor da Acadepol, os novos investigadores e escrivães foram obrigados a executar trabalhos de limpeza e serviços gerais, que estão além de sua formação e que em nada contribuem para o aprendizado da função de investigação policial.

Alunas da Academia de Polícia limpando murro- Foto: Sindicato
Alunas da Academia de Polícia limpando murro- Foto: Sindicato

Eles foram obrigados a pintar muros, arrumar cercanias de paredes e fazer remoção de pneus velhos, entre outros serviços. Tudo isto durante o dia sob o sol escaldante que predomina em Cuiabá.

As ações do delegado Marcos Aurélio Veloso foram consideradas abusivas e com a nítida intenção de humilhar os jovens policiais. Para o SIAGESPOC/MT a ação feriu o princípio da dignidade da pessoa humana.

“Ficou público e notório os abusos cometidos pelo Diretor da Acadepol no tocante a macular a imagem dos policiais civis, os colocando em condição de subserviência”, diz o ofício do SIAGESPOC/MT.

O Sindicato classifica a atitude do Delegado Marcos Aurélio Veloso como retrograda. Diz o documento: “O senhor Delegado Marcos Aurélio Veloso pensa e age de forma diferente, este ao invés de progredir, voltou aos primórdios das cavernas, ministrando ensinamentos aos novos policiais da seguinte forma: pintar muros, arrumar cercanias de paredes, deixar policiais perfilados diante do sol, sem contar que além desses abusos e ausentes de qualquer tipo de conhecimento, teve a celebre ideia de colocar os policiais para mexer (catar) com pneus velhos.

O SIAGESPOC/MT pergunta ao delegado Marcos Aurélio Veloso: “aos candidatos do concurso de delegado da Polícia Civil também será aplicado essa mesma metodologia?”. Caso não, fica ainda mais reprovável a atitude seletiva do diretor da Acadepol.

O Sindicato também questiona qual a utilidade do trabalho de limpeza executado no aprendizado da atividade policial.

Não é demais lembrar que os investigadores e escrivães são profissionais muito bem preparados, que possuem ensino superior, que se destacaram e provaram seu valor e preparo intelectual ao serem aprovados em concurso público para a categoria, muito bem organizado e com ampla concorrência. O preparo acadêmico durante toda a vida foi para exercer a função de policial e não de ajudante geral.

O SIAGESPOC/MT destaca que “ficou claro e cristalino que as ações do Delegado Marcos Veloso foi de humilhar e impor o autoritarismo sobre os policiais civis”.

Por fim, o SIAGESPOC/MT pede ao governador Pedro Taques e ao secretário de Estado de Segurança Púlica, Fábio Galindo, que sejam tomadas medidas urgentes e que os abusos sejam ceifados.

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