Um dos pacientes que estava internado, isolado no box de emergência do Pronto-Atendimento em estado grave com suspeita de H1N1 morreu na quarta-feira (16), em Rondonópolis. À princípio consta no registro de óbito de Silvio Peron Nunes, de 49 anos, o diagnóstico como causa da morte classificada por síndrome respiratória aguda, seguida de pneumonia. A suspeita da doença H1N1 só será confirmada em 60 dias conforme a Secretária Municipal de Saúde, Marildes Ferreira.
Ainda de acordo com a secretária, os outros quatro pacientes que também possuem a suspeita da doença continuam internados. Durante uma coletiva com a imprensa no início desta semana, Marildes confirmou a existência de 5 casos que estavam sendo investigados em Rondonópolis, mas a secretária descartou surtos de H1N1. (leia mais)
Os materiais coletados dos pacientes foram encaminhados a dois laboratórios, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.
“Não podemos confirmar se eles estão com a doença ou não até que os resultados cheguem. No momento tudo não passa de suspeitas”, explica Marildes.
A população de outros estados demonstram grandes preocupações com a doença. Só neste começo de ano, 70 pessoas procuraram os postos de saúde do noroeste de São Paulo com os sintomas da gripe H1N1. Entre elas, 23 tiveram o diagnóstico confirmado. A preocupação é que em menos de um mês quatro pessoas morreram.
Situação que também preocupa a população rondonopolitana, já que a cidade possui muitos caminhoneiros que viajam para todas as regiões do Brasil. Ainda durante a última coletiva da Secretaria de Saúde com a imprensa, os caminhoneiros foram citados como um dos motivos de maiores preocupações para a cidade.
O Brasil enfrentou uma grande epidemia da doença em 2009. Foram 50 mil casos e mais de 2 mil mortes. A melhor maneira de prevenir a doença é evitar locais fechados e com muita gente, lavar bem as mãos e abusar da limpeza.
Os sintomas e transmissão da H1N1 são semelhantes aos de uma gripe comum, mas com alguns agravantes, como a falta de ar, por exemplo.