O homem de 25 anos acusado de estuprar e matar a enteada de apenas sete meses, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, confessou ter cometido o crime porque “sentia raiva da criança”. Carlos Henrique Gomes Fortunato contou que abusou e torturou a menina durante quatro horas. Por fim, Sophia foi asfixiada até a morte.
Ele foi indiciado por homicídio qualificado, já que houve prática de tortura e o crime foi provocado por motivo fútil e estupro de vulnerável qualificado. A mãe do bebê, Fernanda Lopes da Silva, também responderá pelos crimes na modalidade omissiva, porque as investigações apontam que ela poderia ter protegido a filha do marido.
O fato aconteceu no último dia 12 de março. Fortunato foi detido ainda no Posto de Atendimento Médico do município, depois que a morte da menina por parada cardiorrespiratória foi comprovada. No local, ele alegou que cuidava da enteada enquanto a mãe dela trabalhava e que a criança teria caído do sofá. No entanto, os médicos constataram que a vítima apresentava afundamento de crânio incompatível com a versão do acidente, além de sinais de abuso sexual.
Durante o interrogatório, realizado na última segunda-feira (22), Fortunato afirmou que tinha raiva da menina. Segundo ele, assim que a Fernanda saiu de casa para trabalhar, por volta de 8h, ele deu início a uma série de atos de violência física e sexual contra o bebê. A menina morreu somente por volta de meio-dia.
O padrasto informou ter desferido pancadas contra a barriga e a cabeça da menina, além de abusar sexualmente dela enquanto ainda estava viva e tentar afogá-la. Por fim, ele decidiu asfixiar a enteada.