O Espaço Cultural Casario recebe a partir desta quarta-feira (20), às 20h, a exposição ‘Dalva de Barros 80 Anos!’. A mostra mantém a composição da trajetória de Dalva de Barros e trabalhos de alguns dos seus discípulos que mais tarde tornaram-se renomados pintores no Estado.
Após cinco meses em cartaz na Capital, a exposição Dalva de Barros 80 Anos chega a Rondonópolis presenteando o público com a homenagem a uma das mais importantes artistas mato-grossenses.
“Me sinto honrada com essa homenagem, e muito feliz por saber que a mostra vai percorrer o interior, possibilitando que os moradores dessas regiões conheçam o meu trabalho e dos colegas que participam comigo na exposição”, destaca Dalva de Barros.
A mostra será aberta nesta quarta, às 20h, no Casario, e fica em cartaz até 7 de maio, com visitação de quarta a domingo, das 16h às 22h, entrada gratuita. As itinerâncias manterão o formato da mostra, que reúne obras de diferentes fases da carreira de Dalva de Barros, mais participação dos discípulos Gervane de Paula, Adir Sodré, Benedito Nunes, Dirce Nestor, Márcio Aurélio e Regina Pena.
Em Rondonópolis serão 20 obras no total, e os trabalhos foram selecionados entre os mais comentados pelo público durante a visitação em Cuiabá.
Com curadoria de Gervane de Paula, a exposição inclui, além das telas, um vídeo-documentário, fotos, catálogos, croquis, objetos pessoais e de arquivo da artista. Ao público interessado em visitar a exposição, vale lembrar que no espaço haverá duas monitoras para fazer a mediação, caso haja necessidade.
Em Cuiabá a exposição ‘Dalva de Barros 80 Anos!’ recebeu aproximadamente 2,5 mil visitantes. A mostra é uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e Secretaria Municipal de Cultura de Rondonópolis (Secult).
Sobre a artista
A cuiabana Dalva de Barros fez 80 anos em 2015 e tem mais de 50 de carreira. O primeiro curso de pintura foi por correspondência, aos 23 anos, quando era professora e estudava nos horários de folga. Foi convidada pela crítica de arte Aline Figueiredo para participar de um concurso em Campo Grande, no ano de 1966, e conquistou o 3º lugar. A obra foi adquirida pelo diretor do Museu de Arte de São Paulo.
Em 1967 começou a estudar no Rio de Janeiro e foi bolsista no curso livre de pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Voltou para Mato Grosso em 1971, quando começou a trabalhar com artesanato. Entre 1976 e 1980 ficou responsável pelo Ateliê Livre, que funcionava dentro da Fundação Cultural do Estado. Nos anos seguintes, entre 1981 e 1996, foi orientadora do Ateliê do Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso. Nos dois ateliês é que Dalva ajudou na formação dos discípulos Gervane de Paula, Adir Sodré, Benedito Nunes, Dirce Nestor, Márcio Aurélio e Regina Pena, que hoje integram com a artista a exposição ‘Dalva de Barros 80 Anos!’.