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Veja qual melhor tipo de esfoliação para sua pele

Da Redação com Minha Vida
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A esfoliação é um mecanismo de ação que tem como objetivo a remoção da camada mais superficial da pele (extrato córneo) onde estão presentes as células de queratina mortas, assim como a sujeira e microrganismos que ficam retidos na região e podem obstruir os poros e causar doenças. Ela é realizada através do atrito de uma substância, normalmente granulada, com a pele, o que pode deixá-la mais lisa, macia, uniforme e auxiliar no clareamento de manchas. Também existe a esfoliação química (mais comum em clínicas), que é feita através de cremes formulados com ácidos, mas sem grânulos, que eliminam a necessidade de esfregar o produto.

A esfoliação também estimula a derme, segunda camada interna da pele, o que ajuda na absorção dos produtos utilizados após este procedimento, como hidratantes. O procedimento também pode auxiliar a reduzir a oleosidade da pele, a retirada de cravos da face e fechamento dos poros, mas pede alguns cuidados.

Os esfoliantes corporais costumam ser mais grossos e abrasivos que os da face, uma vez que a pele do corpo é menos delicada que a do rosto. Também existem produtos específicos para pele oleosa e acneica, que geralmente contém agentes que ajudam a regular a produção de sebo.

Indicações e contraindicações
As indicações da esfoliação incluem prevenção da acne, controle da oleosidade, remoção das células mortas, preparação para outros procedimentos estéticos (como uso de cremes antiestrias), evitar pelos encravados no depilar ou barbear, ajudar no clareamento de manchas etc. Mas é preciso tomar cuidado com o procedimento, pois pode causar lesões e até infecções. Justamente por isso ele é contraindicado em casos de herpes (principalmente ativa), psoríase, dermatites, se a pele estiver com feridas, machucados ou queimada pelo sol. Além disso, também não se deve fazer a esfoliação caso a pessoa tenha acne de moderada a grave na região, pois o atrito pode provocar a ruptura das pústulas (pequena “bolinha” com pus), o que aumenta o risco de infectar as glândulas sebáceas, agravando o problema. No caso dos idosos, que têm a pele mais fina, só se deve fazer a esfoliação se solicitado pelo médico, para não aumentar o risco de traumas.

Cuidados para cada tipo de pele
A pele de cada pessoa é diferente, tem características próprias e a recomendação de fazer ou não a esfoliação, assim como a sua frequência, dependerá destes fatores. O médico dermatologista é o especialista que poderá indicar o melhor para o seu caso. No geral, pessoas com pele do rosto oleosa podem esfoliar a face até duas vezes por semana, com a considerada normal uma vez por semana, e pessoas com a pele seca, se necessário, uma vez a cada 15 dias. Depois de esfoliar a pele seca, também é necessário utilizar um hidratante. Os esfoliantes corporais costumam ter a sua utilização recomendada até duas vezes por semana.

Efeito rebote
Muitas pessoas incluem a esfoliação na sua rotina de higiene pois querem se livrar da oleosidade excessiva, principalmente na adolescência. Mas, cuidado, pois uma vez que o procedimento é feito mais vezes que o indicado, o seu organismo pode entender que a falta de óleo é um sinal de pouca proteção natural, então aumentará a produção deste sebo deixando a pele muito mais oleosa. Além disso, a lavagem ou a esfoliação constante pode provocar microtraumas na superfície da pele ou dermatite de contato.

Técnicas caseiras
É possível fazer a esfoliação em casa utilizando produtos da sua cozinha, mas é preciso ter cuidado. Isso porque, apesar de serem ingredientes que parecem inofensivos, eles também podem causar feridas na pele se passados com muita força ou grande frequência. Além disso, como eles não contém conservantes, podem permitir o crescimento de bactérias na receita, então o seu uso sempre deve ser imediato.

Algumas das opções mais comuns de esfoliantes feitos em casa são:

mistura de açúcar mascavo ou refinado com mel
mistura de aveia com açúcar cristal e chá de camomila
mistura de açúcar refinado com hidratantes.
Uso em mulheres grávidas
Grávidas também podem realizar a esfoliação, mas sempre com os devidos cuidados e respeitando o seu tipo de pele. Os principais benefícios são a redução da chance de pelos encravados após a depilação, remoção da pele morta que fica acumulada e potencializar a penetração dos cremes utilizados, como os antiestrias e os hidratantes. Os riscos são os mesmos para todos, ou seja, se ela for realizada com muita força ou frequência pode ferir a pele, o que pode servir de porta de entrada para micro-organismos como fungos, bactérias e vírus, ou até corpos estranhos que podem desencadear alergias.

Uma dica importante é sempre preferir os produtos que contenham extratos naturais, como os de flores ou frutas. Alguns ácidos, como o ascórbico, lático, azeláico e glicólico podem estar presentes nestes produtos. Agora os esfoliantes que contenham ácido salicílico, que normalmente está presente nos produtos para pele oleosa e acneica, não devem ser usados. Sobre as opções caseiras, é importante lembrar que elas podem causar sensibilização em algumas gestantes, então o seu uso deve ser feito com cautela.

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