O muro instalado na Esplanada dos Ministérios para separar e evitar confrontos entre manifestantes pró e contra impeachment durante a votação do Senado começou a ser desmontado nesta sexta-feira (13). O alambrado era constituído de cerca de 500 grandes placas de ferro, dispostas em um quilômetro de extensão. O pleito terminou com a aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff por até 180 dias, por 55 votos a 22.
Com custo de R$ 25,9 mil, a estrutura foi paga pelo Senado – por meio de contrato emergencial – e montada como parte do esquema de segurança do governo do Distrito Federal. O muro também ficou montado durante uma semana para a sessão de votação da admissibilidade do impeachment na Câmara dos Deputados, que ocorreu no dia 17 de abril.
Segundo um dos donos da empresa contratada para montar a o muro, Agnaldo Costa, são necessários três dias para instalar o muro e dois para retirá-lo. “Não tem diferença para montar ou retirar”, disse um funcionário que preferiu não se identificar. “É trabalho de todo jeito.”
Nos dias das sessões da Câmara e do Senado, manifestantes pró-impeachment ficaram do “lado Sul” do Eixo Monumental – que engloba prédios como a Catedral Metropolitana, o Museu da República e o Ministério da Saúde. Já o grupo favorável à manutenção do governo ficou no “lado norte”– onde estão o Teatro Nacional e o Palácio da Justiça.