O Dia Internacional do Doador de Sangue é celebrado na próxima terça-feira (14) e para homenagear esta ação solidária reservamos a matéria deste domingo (12) da coluna de Saúde e Bem Estar para falar sobre o assunto. A data, celebrada em todo dia 14 de junho, foi criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que busca chamar a atenção da população para a importância da doação para salvar vidas.
“Esta data é uma reconhecimento da importância do doador, uma vez que, não existe substituto para o sangue humano, é uma comemoração a doação voluntária,” disse a coordenadora do Banco de Sangue de Rondonópolis, Eslany Moraes de Carvalho.
Mas apesar de muitos saberem da importante missão, já que uma só doação pode salvar até quatro vidas, alguns ainda tem medo de doar, em virtude principalmente de certos mitos. Em razão disto, convidamos a coordenadora para falar sobre os procedimentos da doação.
Segundo Eslany, todo o processo de doação pode durar até 40 minutos, onde são feitas três triagens e a coleta. Na coleta são doados até 450 mililitros de sangue, o que vai variar conforme o doador. Esse volume poderá salvar a vida de até quatro pessoas.
“A doação de sangue é muito importante, ela auxilia no tratamento de pacientes principalmente de hemorragia e os que demandam transfusão de sangue,” explicou a coordenadora.
Ela explica que a doação não afeta no peso da pessoa e também não torna obrigatória uma vez que a pessoa doou sangue. “Doar sangue não engorda ou emagrece, não afina ou engrossa o sangue, não torna obrigatória a doação regular caso a pessoa não queira,” comentou Eslany.
Ela ainda explica que é necessário que o doador tenha acima de 50 quilos, não tenha contraído hepatite após os oitos anos, esteja bem alimentado, ter dormindo pelo menos 6h nas 24 que antecedem a doação, entre outros. Ela explica que é importante não ter ingerido bebida alcóolica nas últimas 12h e só fumar 2h antes e 2h depois da doação.
“Agimos no compromisso das normas visando a segurança tanto para o doar quanto para o receptor,” explica a coordenadora.
O período de doação, segundo o procedimento do BC de Rondonópolis, para mulheres é de três vezes a cada quatro meses e para os homens quatro vezes a cada três meses.
A coordenadora explica que a recomendação do Ministério da Saúde é visar o aumento das doações espontâneas para que não haja falta de estoque, porque assim não haverá cancelamento de cirurgias e garantir a realização dos procedimentos. Ela explica que atualmente o estoque em Rondonópolis está mantido.
A estudante Daiana Zarth, 21 anos, explica que decidiu doar sangue a 1ª vez a partir de uma reportagem que mostrava a importância da doação. “Resolvi doar uma vez para ver como era, foi tranquilo, o gesto é simples e realmente salva vidas, é uma sensação ótima em saber que você está ajudando ao próximo,” explicou a jovem.
A jovem que tem o tipo sanguíneo O- contou que a partir da 1ª doação virou uma ‘doadora de carterinha’.
A coordenadora do BC de Rondonópolis explicou que estão organizando uma pequena celebração para comemorar o Dia Internacional do Doador, mas que ainda faltam definir alguns detalhes, como a data, por exemplo.