Um incêndio de grandes proporções destruiu 422 carros que estavam em um estacionamento durante um evento (Festival Andanças em Portalegre) em Portugal. Segundo informações, não houve feridos. As investigações, que ainda estão em andamento, deverão apontar o causador e recair a ele o enorme prejuízo.
Segundo informações, o fogo teve início por volta das 15 horas em um dos carros que estava estacionado.
No entanto, as investigações ainda não apuraram o que teria causado o início das chamas.
O tal veículo, que desencadeou as chamas, teria sido o responsável por sua propagação.
Diversas pessoas tiveram de ser retiradas do evento, sem registro de feridos.
Dependendo do laudo da perícia, uma única pessoa poderá arcar com todo o prejuízo.
E olha que isso não é uma situação tão fora de questão, pois a maioria das apólices para autos, que são destinadas a casos excepcionais, representam apenas 10% da população.
De acordo com Rita Rodrigues, da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (Deco), a dimensão do acidente levará as seguradoras a criarem regras próprias para o desenrolar do caso.
Os portugueses têm o hábito de contratarem apenas seguro contra terceiros. Eles ficarão dependentes da apuração da causa do incêndio e dos seguros que existirem —, aponta Rodrigues.
Pode ser ainda que haja um acordo entre a seguradora do evento e a do sujeito que, ainda de forma leviana, pode ter sido o culpado por todo esse prejuízo.
O país enfrenta uma onda de intensas queimadas, uma das piores dos últimos anos, juntamente com a Espanha, ambos vizinhos europeus.
O calor e os fortes ventos registrados nos últimos dias têm contribuído para o alastramento dos focos de incêndio no Funchal, capital do arquipélago da Madeira.
Autoridades em Portugal disseram que quase dois mil bombeiros estão trabalhando para conter o fogo em 40 pontos em todo o país, e dez aviões têm despejado água pelo local.