Os servidores administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Rondonópolis, se reuniram na manhã desta segunda-feira (24) em uma assembleia e decidiram que vão aderir à greve nacional e paralisar as atividades a partir de hoje. Serão mantidos apenas 30% do efetivo nos setores essenciais.
A greve é para pressionar o governo federal contra a aprovação do projeto que limita gastos, reforma da previdências e outros. O diretor da sessão Sindical em Rondonópolis, Vinicius Hipólito Lopes de Resende explicou que o objetivo é chamar a atenção da sociedade para a luta contra os projetos de leis em tramitação no Congresso Nacional que retiram direitos dos trabalhadores, como a PEC 241 e o PLP 257.
Para a categoria estes projetos representam o fim da valorização do salário mínimo, congelamento da remuneração dos servidores públicos por 20 anos, cortes nos orçamentos de pastas importantes como a Educação e Segurança, além de uma nova reforma na previdência que dificulta o trabalhador chegar a aposentadoria.
Vinicius que é o representante local do Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos da UFMT (Sintuf), afirmou que esta greve é por tempo determinado, já que deve ocorrer apenas até a votação dos projetos no Congresso.
A reportagem entrou em contato com a Associação dos Docentes da UFMT (ADUFMAT) de Rondonópolis que informou que os professores não vão aderir à greve e que nada será levado em pauta até 11 de novembro.