Uma reunião com a diretoria da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em Brasília, discutiu a conclusão das obras do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande – cidade da região metropolitana de Cuiabá. Esta semana, o Governo do Estado suspendeu o contrato firmado com o Consórcio Marechal Rondon. “Independente do ato do Governo, estamos buscando um caminho que possa solucionar de vez essa situação do aeroporto” – disse o senador Wellington Fagundes (PR-MT).
Considerado o “pior aeroporto do Brasil” em todas as pesquisas de satisfação, o Aeroporto Marechal Rondon enfrenta há dois anos atrasos nas obras de reforma e ampliação do terminal. Em junho, ocorreu a conclusão da nova sala de embarque doméstico e nova sala de embarque remoto. Ainda restam outras obras importantes, como a conclusão do forro da cobertura e a climatização.
No encontro, que contou com a presença também do coordenador da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, deputado Fábio Garcia (PSB), o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira, reafirmou a disposição da empresa de concluir o mais rápido possível as obras programadas. Segundo ele, o terminal que atende a capital de Mato Grosso é fundamental para o sistema aéreo nacional.
O senador republicano lembrou que o Aeroporto Marechal Rondon é um dos terminais aeroportuários brasileiros também em vias de ser privatizado. Ele deve fazer parte de um pacote que inclui também os terminais de Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop. Daí a necessidade de conclusão das obras programadas.
AEROPORTOS REGIONAIS – O presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira, confirmou ao senador Wellington Fagundes que participará da audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, que acontece no próximo dia 11, em Cuiabá. O evento se destina a avaliar o Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) e acontecerá nas dependências da Assembléia Legislativa. Fagundes é o relator da avaliação do plano.
A avaliação de políticas públicas pelas comissões técnicas do Senado, em sua área de atuação, está prevista no Regimento Interno, que determina às comissões, a cada ano legislativo, selecionar uma política pública federal dentro do seu campo temático para realizar diagnóstico de sua execução e efetividade.