Parece que mesmo com toda a crise política, financeira e moral que assola o país, ainda há neste momento pessoas que se elegem e ficam “jogando pra galera”.
Esse parece ser o caso de um novato que acaba de chegar a Câmara Municipal de Rondonópolis e anda com o discurso de moralidade, mas no fundo, o que se percebe é que o moço na verdade parece ser mais um novo vereador que usa o discurso fácil.
Acontece que o bom moço de fala mansa e perfil austero, quer moralidade e transparência nos gastos, mas na prática a história é outra. Com um gordo salário mensal e que não é aquele de vereador, mas sim de uma aposentadoria aos 48 anos de idade, ele quer cobrar dos demais pares austeridade e transparência.
Bom mesmo é na maioria dos países nórdicos, onde para ser político, o cidadão não pode exercer qualquer outra função, nem mesmo ter um outro negócio. Dedicação total como servidor público e trabalhar de graça como funcionário público em cargo eletivo.
Antes de apontar o dedo é bom olhar para trás e certificar-se de que o seu telhado não é de vidro, ou então abdicar da sua mega aposentadoria para viver apenas com o salário de vereador.