Uma enfermeira foi agredida no sábado (14) pela acompanhante de um paciente dentro do Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) e registrou boletim de ocorrência na polícia, em Cuiabá. Segundo o Sindicato dos Profissionais da Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT), a vítima trabalhava como técnica de enfermagem na unidade e foi agredida com um soco por outra mulher.
A secretária-adjunta de planejamento, Maria Salete Ribeiro, responsável pela saúde de alta complexidade de Cuiabá, informou que o incidente é reflexo de um problema grave de estrutura no PSMC que precisa ser resolvido rapidamente.
Um protesto foi feito na manhã desta segunda-feira (16), onde a categoria pediu investimento na segurança do PSMC. Uma reunião deverá ser feita na tarde desta segunda-feira com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), para buscar medidas emergenciais. O paciente envolvido no caso ainda está internado na unidade.
“Nós tínhamos segurança quando havia um posto da Polícia Militar aqui dentro. Hoje [quem faz a segurança] é uma empresa de segurança. Ela foi agredida e levou socos. O agressor ameaçou outros funcionários”, declarou a presidente do Sinpen-MT, Eglis Arantes Mendonça Magalhães.
Diego Santos Teixeira, de 28 anos, quebrou a perna e nega ter agredido a enfermeira. Ele diz que foi a mulher dele, Jaqueline de Castro, que fez a agressão contra a servidora por ter sido agredida primeiro. Todos foram ouvidos pela Polícia Civil e liberados.
“Ela me chamou e disse que ia quebrar minha cara. Eu tinha reclamado [sobre o atendimento], ninguém fez nada, ele estava sem comer e sem remédio. Ela disse que não era problema dela e mandou eu calar a boca. Ela veio para cima de mim”, afirmou Jaqueline.