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Psicóloga cai de camarote que cede durante show de Wesley Safadão

Da redação com G1
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A psicóloga Thaisa Martins Almeida, de 23 anos, sofreu ferimentos nas pernas após o chão do camarote ceder durante o show de Wesley Safadão, neste sábado (7), na Pedreira Adventure Park, em Guarapari, na Grande Vitória.

Imagem: camorote cede durante show
Foto: Arquivo pessoal

Ela mora em Vitória e foi com um grupo de 12 pessoas para o evento. “A gente curtiu o show do Bell Marques e, na terceira música do Wesley Safadão, o chão do camarote cedeu. A minha maior preocupação foi que não tinha nenhum socorrista para me ajudar a sair, olhar os ferimentos e ver se tinha acontecido alguma coisa. O susto foi muito grande. Não tinha nenhuma estrutura para limpar os ferimentos ou ver se tinha acontecido algo mais grave”, desabafa.

A jovem, que pagou R$ 130 no ingresso, diz ter ficado aproximadamente 20 minutos com as pernas agarradas até a altura da coxa. “O socorrista chegou só depois que a minha amiga foi procurar ajuda. Não aconteceu nada pior porque foi só comigo. Será que eles teriam estrutura se acontecesse com mais pessoas? Foi uma coisa lamentável.”

Imagem: psicóloga feriu as pernas
Foto: Arquivo Pessoal

Enquanto esperava, Thaisa lembra que um médico a ajudou. “Ele estava curtindo o show como eu. Ele ficou me ajudando, disse para não mexer muito. Tenho que agradecer a ele, mas não sei quem é.”
Segundo a psicóloga, na hora do acidente a ambulância estava atendendo uma outra pessoa. “Se você olhar o porte do evento, acho que uma ambulância é muito pouco pela quantidade de pessoas que estavam no local. Já fui em várias festas lá. Vou de pista, de camarote e de open bar. Isso não é o problema. A estrutura mesmo que cedeu. Desta vez, não sei de quem é a culpa. As pessoas precisam entender que acidentes acontecem, mas você precisa ter uma estrutura para que as coisas não saiam do controle.”

Após o socorrista chegar, Thaisa conta que foi imobilizada e levada para a ambulância. “Me levaram para a UPA de Guarapari. Não limparam o machucado. O que eles fizeram foi ficar rindo da situação. Nem passaram um álcool para desinfetar. Depois que a minha amiga reclamou, me colocaram no soro. Mas não fizeram nada em relação à minha perna.”

Sem tratar os ferimentos, a jovem diz que pegou um táxi com a amiga e as duas voltaram para a Pedreira, para pegar a van de volta para Vitória, com o restante do grupo. Somente na Capital ela conseguiu atendimento. “Fui no Cias, a moça limpou os ferimentos e me passou um anti-inflamatório.”

Por volta das 8h de domingo, Thaisa conseguiu chegar em casa. “Ninguém da organização entrou em contato comigo. Vi que muita gente reclamou do organizador. Por enquanto, não vou em shows na Pedreira. Talvez eu vá em outros eventos, mas não do mesmo produtor.”
Sobre um possível processo da Justiça, ela diz que ainda não sabe o que vai fazer.

Em nota, a produção do evento realizada por Nelinho Miranda Produções, por meio de sua assessoria, lamenta o ocorrido e diz que até o momento não foi procurada pela vítima. “Esclarece, que a estrutura é própria do local, e é mantida durante todos os eventos realizados no verão, sendo responsável apenas, pela relação com os artistas e realização dos shows, estando aí incluída, a área de backstage. Informa, ainda, que vai apurar com os responsáveis pela casa de shows, a causa do acidente e se coloca à disposição da cliente.”

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