Quatro soldados israelenses morreram neste domingo atropelados por um caminhão em Jerusalém, em um ataque realizado por um palestino apresentado por Israel como simpatizante do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O motorista foi morto a tiros, e 17 soldados ficaram feridos, um deles com gravidade, segundo socorristas.O motorista do caminhão foi identificado pela imprensa palestina como Fadi Al-Qanbar, morador de Jerusalém Oriental, parte da cidade ocupada e anexada por Israel em 1967.
Os militares mortos eram três mulheres e um homem, todos de cerca de 20 anos, um subtenente e três soldados.
“Os atentados se sucedem, desde a França até Berlim, e, agora, em Jerusalém, e é provável que estejam relacionados”, indicou o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmando que o motorista era “simpatizante do EI”.
O ataque aconteceu no começo da tarde, em um passeio público popular do qual se pode avistar a Cidade Velha de Jerusalém.Um grupo de soldados desembarcava de um ônibus, quando o caminhão acelerou na direção deles”, informou o porta-voz da polícia israelense Micky Rosenfeld.
O caminhão acabou a ação no gramado, perto do ônibus, com marcas de tiro no para-brisa.
O ataque aconteceu no limite entre os bairros Armon Hanatziv, de colonização judaica, e Jabal Mukaber, palestino.
“Oferecemos todo o nosso apoio aos nossos aliados israelenses, que trabalham para determinar quem está por trás deste ataque”, assinalou Ned Price, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, que ofereceu condolências aos parentes das vítimas.
“Tais atos covardes não se justificam, e fazemos um chamado a todos para enviar uma mensagem clara de que o terrorismo não pode ser tolerado”, assinalou.