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Lado emocional pode interferir no emagrecimento

Da Redação com Marie Claire
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Imagem: emagrecerSe tudo na vida funcionasse pela lógica das ciências exatas, teoricamente emagrecer ou simplesmente não engordar, deveria ser algo fácil. Comer menos e praticar mais atividade física seria quase uma fórmula mágica. Pois é, na prática percebemos que não é tão simples assim, muitas vezes a conta não fecha.

Isso por que, emagrecer ou não engordar envolve uma série de fatores. Alguns bem conhecidos como dieta inadequada e sedentarismo, outros que atualmente vem sendo bastante discutidos como alterações hormonais (tireoide, insulina, testosterona e outros), além de fatores genéticos.
Um fator importante e que tem ganhado destaque como causa de obesidade ou por dificultar o emagrecimento, é o fator: Vida Emocional. De fato, nossas emoções, influenciam direta e indiretamente o processo de emagrecimento ou obesidade. Uma pessoa ansiosa tende a comer mais e muitas vezes nem se dá conta. Uma pessoa deprimida pode sentir mais necessidade de comer, e nesse caso o açúcar acaba sendo uma ótima saída pelo aumento de neurotransmissores relacionados ao prazer ou muitas vezes o deprimido perde o apetite por pura falta de vontade de viver, levando a anorexia. Outro fator emocional também, é o estresse.

O dia a dia, a correria e avelocidade que os fatos acontecem na nossa rotina, muitas vezes nos levam ao hábito de comer fastfood diariamente, levando ao ganho de peso. Além disso o estresse também participa elevando o cortisol na corrente sanguínea. O cortisol favorece o aumento dos níveis de açúcar na circulação, fazendo com que os níveis de insulina também aumentem, levando assim, a um aumento da gordura abdominal.

Fica claro então que obesidade não é apenas uma doença física. A maioria das pessoas que estão acima do peso, não estão por excesso de fome e sim pela simples vontade de comer. Com isso, não comem por uma questão fisiológica, mas pela sensação de prazer ou pela “compensação” que a comida traz e aí mora o perigo, pois muitos perdem esse controle, surgindo então uma compulsão alimentar.

Que comer é bom ninguém tem dúvida. Ao comer, o corpo relaxa e leva a sensação de prazer. Aliás, as melhores confraternizações acontecem ao redor de uma mesa normalmente farta de comidas (gostosas). Mas comer, pode ser um problema para quem está sofrendo alguma alteração emocional e pode se tornar uma válvula de escape.

Sendo assim, é de extrema importância que o médico e/ou nutricionista tenha essa percepção. Uma boa conversa durante a consulta, um olhar diferenciado, atenção redobrada, são capazes de captar sinais e sintomas de alterações emocionais em um paciente e nesses casos, apenas orientar atividade física e dieta, não é a solução perfeita. Muitas vezes o tratamento para emagrecimento precisa ser multidisciplinar, com participação de profissionais como psicólogos e psiquiatras, além do médico e nutricionista. Infelizmente hoje falta muito esse cuidado na área de saúde. É muito comum ver prescrições de inúmeros multivitamínicos, suplementos, medicações para emagrecer para pacientes que precisavam antes de tudo ouvir: você está bem? Ou

Conte-me da sua vida?

Realmente, emagrecer não é uma ciência exata.

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