Flávio Ferreira Teixeira, Sabino Maggioni e Hilário Bosing são acusados de comandarem em Sorriso e na região de Nova Ubiratã um esquema de cura espiritual e teriam faturado com a realização de consultas e cirurgias espirituais um total de R$8 milhões no ano passado. O Ministério Público interpôs uma ação civil pública em desfavor dos suspeitos.
Apesar de alguns pacientes afirmarem que não pagam pelas consultas, segundo o Gaeco, na recepção do ‘hospital’ há a informação de que a consulta custa R$ 100 e que supostamente as vítimas assinam um caderno para constar que o valor recebido foi entregue como forma de doação.
O inquérito visa apurar informações sobre a prática de cura, consultas e cirurgias espirituais através de ‘doações espontâneas’ ou cobrança. O ‘hospital’ é acusado ainda de dar preferência a pessoas om maior poder aquisitivo.
Para o Ministério Público, “a prática realizada por eles se constitui como crime, dentre os quais se destacam estelionato, curandeirismo, bem como explorar a ingenuidade crença das pessoas simples iludindo-as de que serão curadas, e exercício ilegal da medicina”.