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Adnet vai do choro ao jazz com bossa no CD autoral ‘Saudade maravilhosa’

Da Redação com G1
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Imagem: AdnetAo lado do parceiro João Cavalcanti, Mario Adnet até abre a voz (de pequena extensão, mas bem modulada) e se aventura como cantor ao reviver a Valsa do baque virado, música cantada pelo parceiro em shows desde 2012, lançada na web por Adnet em 2013 e em disco em gravação do MPB4 feita para álbum editado em 2016. Mas é como compositor e, sobretudo, como arranjador e produtor musical que o carioca Adnet brilha em Saudade maravilhosa, álbum lançado pelo Selo Sesc neste mês de março de 2017 (a venda da edição em CD vai ser feita a partir de 9 de março nas unidades do Sesc).

Também disponível para audição no YouTube, o álbum Saudade maravilhosa enfatiza a produção autoral de Adnet como compositor. O artista assina oito das 10 músicas do disco gravado com arranjos e produção musical do próprio Adnet. Entre as dissonâncias e os improvisos de Chorojazz (Mario Adnet, 1997) e a bossa da inédita e lírica música-título Saudade maravilhosa (Mario Adnet), o compositor apresenta a bluesy Azul da tarde (Mario Adnet) e, fora do trilho autoral, toca Viver de amor (Toninho Horta e Ronaldo Bastos, 1976) sem a letra da canção lançada há 41 anos na voz de Milton Nascimento no álbum Geraes.

Há também o choro Cecília no parquinho – tema lúdico dedicado à neta de Adnet – e Ancestral, composição em que o autor evoca a influência da música africana, além de Sambaqui, música composta por Adnet em 1975 e lançada em disco em 2001 com outro título. Por fim, Adnet – fundador em 2001 da orquestra Ouro Negro – explicita a herança do maestro pernambucano Moacir Santos (1926 – 2006) ao tocar Caravan (Juan Tizol e Duke Ellington, 1936) com ecos da obra de Santos no standard imortalizado há 81 anos pelo seminal compositor, pianista e maestro norte-americano Duke Ellington (1899 – 1974).

No encarte da edição em CD de Saudade maravilhosa, Adnet contextualiza cada uma das dez músicas tocadas no álbum, cuja capa (de alma carioca) expõe reprodução do quadro Pedra Bonita Mario e Tom (1995), acrílico sobre tela de Guilherme Secchin.

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