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Bezerra “quer” seu nome na lista de grampos ilegais

Em pronunciamento na Câmara ele apontou suposto grampo

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Em baixa como líder da oposição ao governo Pedro Taques, o ex-prefeito, ex-deputado federal, ex-senador e ex-governador, Carlos Bezerra (PMDB), fez um pronunciamento na Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (17).

O eterno presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro em Mato Grosso (PMDB) não poupou críticas ao governador Pedro Taques (PSDB) após o escândalo das escutas ilegais revelado neste domingo (14) pelo Fantástico e deixou transparecer uma certa inveja dos grampeados por não ter seu nome citado entre as vítimas da arapongagem, “Toda a imprensa do Estado afirma que também estou sendo vítima dessa escuta e por isso quero que a Procuradoria da Câmara intervenha”, disse.

Na verdade, Bezerra com o pronunciamento, queria que a Procuradoria da Câmara entrasse no caso, já que a aprovação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dificilmente acontecerá na Assembleia Legislativa.

Bezerra que vem tentando se movimentar dentro do grupo de oposicionistas de Taques, parece não ser voz ativa e com isso, segundo fontes da coluna Bastidores, tem sentido dificuldades em se aventurar em um novo projeto de eleição pessoal e por isso tem tentado se agarrar aos holofotes da mídia para ganhar visibilidade, perdida com o passar dos anos.

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