Duas pessoas foram presas e um reeducando da penitenciária Mata Grande conduzido pelos investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) pelo crime de estelionato nesta terça-feira (20), em Rondonópolis (MT). Luiz Henrique K. Cavalcante, 18 anos, Wellington Bittencourt Jacinto, 27 anos e Adina Larissa A. de Menezes, 20 anos, são acusados de aplicar o ‘golpe do falso médico’ em uma vítima que mora no Rio de Janeiro (RJ). No total o prejuízo seria de R$ 7.800, 00, mas os investigadores recuperaram R$ 4 mil.
Conforme informações, o reeducando Wellington estava realizando ligações de dentro da penitenciária com o intuito de aplicar o golpe. O dinheiro seria repassado para a facção do comando vermelho. A vítima que mora no Rio de Janeiro foi enganada a depositar uma quantia em dinheiro para tratamento de saúde de um familiar.
A PJC foi acionada pelos funcionários do Banco do Brasil informando que o indivíduos Luiz Henrique estava na agência para sacar uma quantia de R$ 7.800. Conforme informações, nos terminais do saque o suspeito conseguiu efetuar três saques. No período da manhã, Luiz sacou R$ 800, minutos depois R$ 2 mil e depois mais R$ 1.200, 00, totalizando o valor de R$ 4 mil. Em seguida, o suspeito foi até os caixas da agência para sacar o restante, mas o valor de R$ 3.800,00 já estava bloqueado.
Diante da situação, os funcionários da agência acionaram a Polícia que avistou a conduzida Adina Larissa se aproximando do suspeito Luiz e pegando parte do dinheiro sacado. Durante a abordagem, a PJC encontrou com Adina a quantia de R$ 3.992,00.
A Polícia constatou que a quantia tratava-se de um depósito efetuado na conta de Luiz feito na cidade do Rio de Janeiro (RJ) pela vítima que foi enganada a depositar o valor para tratamento de saúde de seu familiar.
O estelionato foi cometido pelo reeducando da Penitenciária Mata Grande Wellington, que fez ligações para a vítima e a induziu mediante fraude a efetuar o depósito.
Com Wellington a Polícia apreendeu um caderno de anotações onde detalha como deve proceder para cometer o estelionato. No caderno também consta os números de possíveis vítimas.
O caso segue sendo investigado e as informações constam em registro no Boletim de Ocorrência (BO), n° 2017.205744, para as providências cabíveis.