Uma anestesia na veia resultou na morte da fotógrafa Zélia Lúcia Barbosa Moreira, , na Santa Casa de Franca (SP).
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luiz Carlos da Silva, em vez de um antitóxico que ameniza efeitos colaterais de uma terapia contra uma disfunção renal, a paciente recebeu uma injeção de cloridrato de ropivacaína, fármaco anestésico usado em cirurgias que não deve ser aplicado diretamente nas veias.
No decorrer do inquérito, a informação foi confirmada por funcionários da unidade. A técnica de enfermagem apontada pela aplicação errada foi a única indiciada e responderá por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
“Na hora de fazer a medicação, a enfermeira aplicou um anestésico que se chama cloridrato de ropivacaina. (…) Não podia ter aplicado. Esse remédio é utilizado como anestésico para cirurgia e foi aplicado de forma irregular”, diz Silva, que confirmou o envio do inquérito à Justiça ainda nesta quinta-feira (29).
Procurada pela reportagem da EPTV, a indiciada preferiu não se posicionar sobre o caso nesta quinta-feira.
Zélia fazia um tratamento chamado de pulsoterapia contra a doença de Berger, disfunção autoimune que prejudica o funcionamento dos rins.