A greve nacional dos Caminhoneiros prevista para acontecer nesta terça-feira (01) pretende encostar veículos e fechar rodovias de todo o país e o motivo é o aumento do combustível e dos impostos como PIS e COFINS, anunciados pelo Governo Federal. Segundo informações, a Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso (ATC) não os apoiará.
O movimento está sendo articulado pelas redes sociais e pelos rádios amadores. Cerca de 29 pontos serão bloqueados pelo país nos estados da Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Mato Grosso. No MT até agora foi anunciada manifestações em cidades como Cuiabá, Barra do Garças, Vila Rica, Guarantã do Norte e Rondonópolis.
Segundo a PRF, os bloqueios de protestos já ocorrem nos seguintes trechos: no km 747 da BR-163 em Sorriso, a 420 km de Cuiabá; no km 689 da BR-163 em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá e por último no km 5 da BR-070 Barra do Garças, a 516 km da capital.
Nesses locais, conforme a PRF, os caminhoneiros permitem a passagem de cargas vivas, de medicamentos ou veículos oficiais. A concessionária Rota do Oeste informou que no trecho da BR-163, em Sorriso, são 100 manifestantes que liberam o trecho a cada duas horas. Nessa rodovia os caminhoneiros bloquearam apenas uma faixa da rodovia, desde as 7h57 [horário de Mato Grosso].
Em Barra do Garças, 20 manifestantes fazem o bloqueio no perímetro urbano da BR-070. Nesse local somente caminhões são proibidos de passar. Policiais rodoviários acompanham o protesto. Assim como nos outros movimentos, os caminhoneiros protestam contra o aumento de impostos sobre combustíveis, além da falta de verbas para a Polícia Rodoviária Federal.
Até o momento a ATC não enviou uma nota dizendo o motivo de não estar participando.
Combustível
O decreto chegou a ser suspenso por decisão de um juiz da 20ª Vara Federal de Brasília em 25 de julho. A Advocacia Geral da União recorreu e, no dia seguinte, o Tribunal Regional Federal (TRF-1) anulou a decisão que suspendia o aumento.