Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada, para mim o dia 11 de agosto é um dia muito importante, é o dia em que se celebra a abertura do primeiro curso de ciência jurídica no Brasil, e também o Dia do Advogado.
Quero dividir com vocês um pouquinho dessa profissão, muito, muito difícil é perguntar e respondermos juntos se ainda é possível confiar em um advogado.
Para entendermos esse personagem da história econômica atual e de sempre, temos que pensar um pouco se precisamos mesmo de advogados, não seria muito melhor se pudéssemos falar nós mesmos com os juízes, e não precisássemos pagar para esse povo que fala esquisito, para nos defendermos?
Vamos ver isso de perto, é importante saber que normalmente um processo tem três partes, as duas partes que estão discutindo, e o juiz, sem o advogado não pode haver processo, claro que em alguns casos a lei permite, como na lei 9099/95, os juizados especiais cíveis, permitem processos que não passando de 20 salários mínimos, não precisam ter advogados.
Mas de novo digo aos senhores, sem advogado não pode haver processo. Os processos têm uma série de regras que se deixados apenas nas mãos dos juízes, tendem a cometer mais erros, não por maldade, mas porque o direito é muito complexo, e a presença do advogado sempre auxiliando o juiz permite que ele extraia a verdade de duas histórias conflitantes e normalmente cheia de mentiras dos dois lados.
O advogado é o primeiro juiz da causa, é ele que pode falar para o cliente se a pretensão dele não passa de aventura jurídica, quando quer processar a namorada por exemplo, por tê-lo deixado, ou o pai porque esse não dividir logo os bens em vida.
O advogado é uma pessoa de grande saber, ou deveria ser, mas não há advogado tolo, apesar do exame da OAB ser fácil para quem realmente estudou os 5 anos na faculdade ( eu reprovei em três, e minhas notas na faculdade beiravam os 100%, mas não havia me dedicado o suficiente) é um teste que permite separar o joio do trigo, todas as pessoas que tem a carteira da OAB são aptas a defenderem os interesses dos seus clientes, é claro que a maioria dos juízes e promotores tem um nível técnico maior que grande parte dos advogados, mas não poderiam exercer seu trabalho sem o advogado.
Mas no geral são pessoas que conhecem razoavelmente a lei, o que é muito difícil, porque tem aproximadamente 5,2 milhões de leis no Brasil, não o número é esse mesmo, 5,2 milhões de leis.
Existe ainda a figura dos ‘super’ advogados, esses são seres divinais, muito, mas muito poderosos mesmo, com saber jurídico raramente alcançado por qualquer um, mesmos juízes e promotores, como o Dr Stalyn Paniago, Dr. Vanderlei Chilante, Dr. Leonardo Randazzo, Dr. Leonardo Rezende, Dr. Wilson Lopes, Os Irmãos Piato, e alguns outros poucos que peço perdão por ter esquecido seus nomes (sei que os senhores não me perdoarão).
Mas, e quanto ao caráter?
Bem, o caráter na advocacia ainda é nosso calcanhar de Aquiles (uma expressão que quer dizer fraqueza), nossa profissão é a segunda que mais tem psicopatas, muitos dos colegas têm uma maldade que é quase satânica, e uma vontade de crescer na vida as custas de qualquer um.
Para combater o mau-caráter que ainda está na profissão, a OAB, tem seu tribunal de ética, que tem buscado colocar freios nesses cidadãos, que desonram a categoria, se você meu leitor tem alguma crítica, a OAB, gostaria de saber.
Quero dizer que algumas profissões você deve ter os seus de confiança, e o profissional advogado é um deles, se você ainda não tem relações com um advogado faça, é melhor conhecer e não precisar, do que precisar e não conhecer ninguém.
Como último e verdadeiro argumento, deixo a vocês a analogia do mestre Jesus, que também é nosso advogado.