A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a bandeira tarifária para setembro será amarela. Isso representa um acréscimo de R$ 2 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos, valor inferior ao mês de agosto, que adiciona R$ 3 a cada kwh consumidos.
Com a melhora das condições hidrológicas, a cobrança aos consumidores ficará mais barata, e a bandeira vermelha vai deixar de vigorar no próximo mês. A cor da bandeira tarifária representa o custo real da produção de energia elétrica no País e pretende estimular o consumo consciente.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. Por exemplo quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no País.
A Aneel informou que a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, e que geralmente passa despercebido.
Todos os meses as bandeiras sinalizam, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consumidores. Então para ficar mais claro, não existe um novo custo, e sim um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, claro se assim ele desejar.
O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha nos patamares 1 e 2 indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.