O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) se apresentou na tarde desta sexta-feira (15) na Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. O deputado estava em Rondonópolis e se deslocou até Cuiabá para dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux.
O parlamentar chegou acompanhado de seus advogados, portando uma pasta preta, segundo o site cuiabano FolhaMax.
O Folhamax ainda destacou que o deputado estadual é acusado de obstrução da Justiça. Ele, de acordo com acusação, antes de policiais federais chegarem a sua residência para cumprir mandado de busca e apreensão referente a “Operação Malebolge”, teria deixado o local e levado consigo documentos.
Antes de se apresentar à PF, o deputado soltou nota à imprensa, questionando o pedido de prisão preventiva feito pela PGR e deferido pelo ministro Fux. Fabris ainda alega que não fez qualquer tipo de trabalho para destruir provas ou obstruir a justiça.
Confira a nota de Fabris
Com relação ao pedido de prisão autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) nega que tenha agido para destruir provas ou obstruir a Justiça.
O parlamentar estava desde ontem em Rondonópolis. Ao tomar conhecimento da ordem de prisão pegou a estrada em direção a sede da Polícia Federal em Cuiabá para se apresentar acompanhado dos seus advogados de defesa.
A legislação autoriza a prisão de parlamentares somente em caso de flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso e será questionado pela defesa.