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Furacão Maria mata 9 pessoas no Caribe e chega causando muita destruição em Porto Rico

Da redação com G1
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Integrantes de uma equipe de resgate ajudam pessoas afetadas pela passagem do furacão Maria - Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins
Integrantes de uma equipe de resgate ajudam pessoas afetadas pela passagem do furacão Maria – Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins

O furacão Maria atingiu Porto Rico nesta quarta-feira (20) na condição de pior tempestade a se abater sobre o território norte-americano em quase 90 anos, transformando ruas em rios repletos de destroços, danificando edifícios e cortando a energia depois de matar ao menos nove pessoas no Caribe.

Às 15 horas (horário de Brasília), Maria era um furacão de categoria 3 e, com ventos de 185 km/h, estava 20 km a oeste de Arecibo, em Porto Rico, segundo boletim do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês).

Mais cedo, de acordo com a Reuters, Maria, segundo grande furacão a passar pelo Caribe neste mês, chegou a causar ventos de até 250 quilômetros por hora, inundações litorâneas de grande volume e chuvas torrenciais. Ele tocou o solo perto de Yabucoa, no sudeste da ilha de 3,4 milhões de habitantes, pouco depois das 7 horas da manhã, ainda como um furacão de categoria 4.

Rios transbordaram e os ventos derrubaram árvores e danificaram casas e prédios, incluindo vários hospitais, segundo a mídia local. Fotos publicadas na imprensa mostraram bairros inteiros da vizinhança de Hato Rey, na capital San Juan, inundados.

A eletricidade está em falta em toda a ilha, noticiou o jornal “El Nuevo Día”. Milhares de pessoas estão buscando segurança em abrigos.

O furacão matou ao menos sete pessoas na ilha de Dominica, informaram autoridades do governo, e duas pessoas no território francês de Guadalupe em sua passagem pelo Caribe. Ele também causou danos generalizados em St. Croix, uma das Ilhas Virgens norte-americanas.

Moradores de San Juan, em Porto Rico, observam danos causados pela passagem do furacão - Foto: Hector Retamal/AFP
Moradores de San Juan, em Porto Rico, observam danos causados pela passagem do furacão – Foto: Hector Retamal/AFP

Janelas quebradas, toldos retorcidos e calhas pendiam caoticamente de edifícios de San Juan, quando não foram totalmente arrancados. Banheiros borbulhavam e emanavam um ar insalubre enquanto o furacão percorria as tubulações de água e esgoto da cidade.

Em Guayama, cidade costeira do sul localizada a oeste de onde o Maria chegou ao litoral, as águas das inundações transformaram as ruas em rios velozes que arrastavam destroços abatidos pelos ventos.

“Deus está conosco; somos mais fortes do que qualquer furacão”, disse o governador de Porto Rico Ricardo Rossello no Twitter nesta quarta-feira. “Juntos nos reergueremos”.
O Maria deve levar até 66 centímetros de chuva a partes de Porto Rico, alertou o NHC.

As inundações litorâneas, ocorridas quando furacões elevam a água do oceano perigosamente acima dos níveis normais, podem chegar a 2,7 metros, e a precipitação intensa pode causar inundações-relâmpago e deslizamentos de terra que ameaçariam vidas, acrescentou.

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