Estudantes de Mato Grosso entre 15 e 17 anos mostraram um número significativamente maior daqueles estão dentro de sala de aula no período de um ano. Segundo um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) realizado neste ano que avalia a taxa de frequência dos alunos do ensino médio da referida faixa etária, Mato Grosso aparece em 3º lugar no ranking na lista das unidades da federação que apresentam os melhores índices.
O estudo mostrou que 69,3% desses estudantes assistem aulas com frequência. No mesmo período letivo do ano passado, o percentual apresentou cerca de 28%, o que fazia com que Mato Grosso ficasse na 21º posição e em 2015, na 23º colocação da lista.
Marco Marrafon que está à frente da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) desde maio passado, atribui a melhora dos índices, mostrando que em primeiro lugar, “à união de todos os profissionais em torno da melhoria de frequência e combate à evasão”. Ele destaca que essa gestão vem tratando com prioridade o assunto, “construindo projetos e ações que possam dar apoio institucional em projetos, como o de correção de fluxo, para manter o aluno em sala na idade certa”. ressaltou o secretário.
Mato Grosso está na 12ª posição no ranking em relação à frequência dos alunos no Ensino Fundamental.
Os 10 pilares temáticos que forma o ranking são compostos pela: infraestrutura, educação, solidez fiscal, capital humano, sustentabilidade ambiental, segurança pública, sustentabilidade social, potencial de mercado, inovação e eficiência da máquina pública.
Três áreas da administração estadual tiveram melhora na avaliação: infraestrutura, educação e eficiência da máquina pública. A educação teve evolução de três pontos, onde sobressaíram a melhora na frequência escolar e na avaliação do ensino. Já a avaliação da infraestrutura evoluiu sete pontos, com destaque para qualidade da energia elétrica e mobilidade urbana.
Por último, a eficiência da máquina pública também registrou alta de dois pontos, resultado de melhora no custo e eficiência do Judiciário. Os demais quesitos analisados, foram: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade social, segurança pública e capital humano, ficaram estagnados.
Esta é a 6ª edição do ranking, que é feito em parceria com a Economist Inteligence Unit (EIU), que pertence ao mesmo grupo que edita a revista britânica The Economist.