A doação e armazenamento de cordão umbilical caiu no Brasil entre 2013 e 2016, aponta relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com a agência, a queda foi de 48% para o setor privado nesse período, e em torno de 30% para os bancos públicos.
Utilizado para a coleta de células-tronco com potencial para tratar diversas doenças, o cordão umbilical é rico em estruturas hematopoiéticas: células especializadas em se diferenciar em tecidos do sangue e do sistema imunológico.
No Brasil, há dois sistemas de coletas de cordão. Na Rede Brasil Cord, que é um banco público de coleta de dados, o armazenamento é gratuito e as células podem ser utilizadas por qualquer pessoa, desde que haja compatibilidade.
Há também os bancos privados, o uso é pago e autólogo: quando as células do cordão umbilical podem ser usadas no futuro pela próprio bebê.
Segundo o relatório da Anvisa divulgado nesta quinta-feira (14), o Brasil possui 32 bancos de sangue de cordão umbilical: 13 públicos e 19 privados.