O deputado federal Adilton Sachetti, deve mesmo deixar o PSB e migrar para o DEM. Sachetti, no entanto, não está indo para os Democratas para ser mais um na fila do pão. Ele vai chegar na sigla com créditos do comando nacional, e credenciado como candidato ao governo.
O problema será convencer as lideranças que já estão no partido a entrar em projeto majoritário. Nos últimos processos eleitorais, o DEM está sendo coadjuvante nas disputas, evitando lançar nomes próprios ao governo de Mato Grosso e naufragando em algumas alianças como foi a junção com Wilson Santos em 2010, quando o partido lançou Dilceu Dal Bosco.
O partido, somente teve sucesso em processos eleitorais, quando lançou os irmãos Campos; ambos conquistaram o governo na década de 90, quando muitas das lideranças atuais estavam fora do processo ou ainda iniciando no processo político. O próprio Sachetti, neste período era apenas uma liderança no meio rural.
Jayme Campos, o maior líder do DEM, no Estado, tem feito um discurso, dúbio sobre o partido entrar na disputa. Em alguns momentos, afirma que a sigla vai com Pedro Taques e deve buscar formar a base de apoio ao governador, em outros momentos, ele diz que a sigla pode ter candidato, e no caso, ele mesmo, o próprio Jayme.
Sachetti, caso decida continuar no PSB, já recebeu o sinal verde do atual presidente da sigla, o também deputado federal Valdenir Pereira, que teria a garantia de ser candidato pelo partido, caso seja um desejo do grupo e de Sachetti.