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Scalene encara ‘mundo’ do Rock in Rio com competência e incredulidade

Da Redação com G1
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Imagem: Scalene
Scalene no Rock in Rio Foto: Divulgação

ROCK IN RIO 2017 – Embora esteja em cena desde 2009, a banda brasiliense Scalene ganhou projeção nacional somente em 2015, ao participar do programa SuperStar (TV Globo), em edição na qual se sagrou vice-campeã da competição musical. Dois anos depois dessa exposição em escala nacional, a banda encarou o Palco Mundo do Rock in Rio na quarta noite da sétima edição carioca do festival.

Mostrando todo o peso do hard rock já em Histeria (2015), música que abriu a apresentação feita no início da noite de ontem, 21 de setembro, o Scalene tinha a missão de entreter o público que esperava pelos shows do grupo inglês Def Leppard e, sobretudo, do grupo norte-americano Aerosmith. Apesar da dicção ruim do vocalista e guitarrista Gustavo Bertoni (visto em cena na foto de Marcos Serra Lima, do G1), o que dificultou a compreensão das letras de músicas como Náufrago (2015), a Scalene cumpriu tal missão e fez show azeitado para a parte do público que optou por ver a apresentação da banda entre tantas ofertas musicais e extramusicais do diverso parque temático em que se transformou o Rock in Rio.

A própria escalação do quarteto foi decisão corajosa dos organizadores do festival, já que o Palco Mundo é tradicionalmente frequentado por veteranos cheios de hits na manga como a cantora Ivete Sangalo e os grupos Jota Quest e Skank. Contudo, numa noite em que o rock pesado deu o tom, a Scalene esteve em sintonia com o espírito do festival. Algo que somente surpreendeu quem não viu o fervoroso show perpetuado pela banda no DVD Ao vivo em Brasília (2016), de cujo repertório Gustavo Bertoni, Tomás Bertoni (guitarra e teclados), Lucas Furtado (baixo) e Philipe Conde Makako (bateria e vocal) rebobinaram o rock Vultos (2016).

Entre músicas do recém-lançado terceiro álbum de estúdio, Magnetite (2017), casos de Cartão postal e Distopia, a Scalene suavizou o peso do roteiro com baladas como Amanheceu(2013) e Entrelaços (2016), pretexto para o vocalista pedir ao público que levantasse os celulares. Enfim, a Scalene encarou o mundo do Rock in Rio com show de competência instrumental contrabalançada com certa incredulidade por estar ali naquele palco, mostrando que o pulso do hard rock brasileiro ainda pulsa…

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