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Sete deputados de MT votam para livrar Temer de investigação

Por Gabriela Corsino
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Presidente Michel Temer - Foto/Reprodução
Presidente Michel Temer – Foto/Reprodução

Sete deputados de Mato Grosso votaram a favor da rejeição da 2ª denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). A Câmara dos deputados barrou na noite desta quarta-feira (25), a 2ª denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), onde responsabilizaria o atual Presidente por organização criminosa e obstrução da Justiça.

Da bancada Mato-Grossense a maioria votou a favor do relatório que rejeitava a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente. Votaram a favor do arquivamento os deputados Carlos Bezerra (PMDB), Adilton Sachetti (sem partido), Ezequiel Fonseca (PP), Fábio Garcia (sem partido), Nilson Leitão (PSDB), Rogério Silva (PMDB) e Victório Galli (PSC).

Apenas o deputado Ságuas Moraes (PT) votou “não”, ou seja, pelo prosseguimento da denúncia que poderia resultar no afastamento do Presidente da República.

O voto que garantiu a vitória de Temer, foi o “sim” do deputado Francisco Floriano (DEM-RJ). Ele foi o 158º a votar e se somou aos 14 ausentes para dar vitória ao Governo.

Na prática, os parlamentares mantiveram o posicionamento durante a votação, em agosto, da 1ª denúncia contra Temer, feita pelo então Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

A base aliada precisava de 172 votos (entre “sim”, ausências e abstenções) para impedir a admissibilidade da denúncia contra Temer.

DELAÇÃO

O voto que garantiu a vitória a Temer saiu às 20h35, com o “sim” do deputado Francisco Floriano (DEM-RJ). Ele foi o 158º a votar “sim”, e se somou aos 14 ausentes para dar vitória ao governo.

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) também são acusados pela PGR do crime de organização criminosa.

Com a decisão dos deputados, a denúncia assinada pelo ex-procurador-geral da República não seguirá à análise do Supremo Tribunal Federal (STF) e ficará suspensa até que Temer deixe o Palácio do Planalto, em janeiro de 2019.

Assim como a 1ª denúncia contra Michel Temer, pelo crime de corrupção passiva, arquivada pela Câmara em agosto, a 2ª acusação da PGR se baseou nas delações premiadas de executivos do Grupo J&F, que controla a JBS.

O conteúdo do explosivo acordo da empresa com o Ministério Público Federal veio a público em maio.

A sessão da noite desta quarta-feira (25), foi iniciada pouco depois das 9h, só atingiu o quórum mínimo de 342 deputados, necessário à abertura da votação, por volta das 17h.

Até àquela altura, deputados oposicionistas não haviam registrado presença no plenário, em uma estratégia para forçar o adiamento da decisão, o que prolongaria o desgaste do presidente. Atingido o número mínimo de parlamentares, os partidos orientaram as posições de suas bancadas e a votação foi iniciada.

Entendendo a denúncia

A denúncia assinada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco de integrarem uma organização criminosa que teria recebido ao menos 587 milhões de reais em propina sobre contratos de empresas estatais e ministérios.

Também foram denunciados outros integrantes do chamado “PMDB da Câmara”, como os ex-ministros Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que estão presos.

“Michel Temer dava a necessária estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando ao mesmo tempo como cúpula e alicerce da organização. O núcleo empresarial agia nesse pressuposto, de que poderia contar com a discrição e, principalmente, a orientação de Michel Temer”, diz o texto.

O presidente também é acusado de obstrução à Justiça, a partir de uma conversa gravada pelo empresário e delator Joesley Batista, sócio do Grupo J&F. No diálogo, que se deu em março, no subsolo do Palácio do Jaburu, Joesley informou a Michel Temer que estava “de bem” com Eduardo Cunha e o lobista Lúcio Bolonha Funaro. Como resposta, Temer o orientou a “manter isso aí”.

Com base na gravação e na delação premiada do empresário, a PGR sustenta que o “estar de bem” significava que Joesley Batista estava fazendo pagamentos a Cunha e a Funaro para evitar suas delações premiadas, que incriminariam o presidente e seu grupo político, e que o peemedebista encorajou Joesley a manter os repasses.

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