O programa que visa atender a população mais vulnerável economicamente de Mato Grosso já chegou a 37 municípios. O Programa Pró-Família proporciona segurança alimentar por meio do cartão alimentação e também realiza o acompanhamento multidisciplinar das famílias. A execução deste trabalho diário é averiguada pelos agentes comunitários de saúde (ACS) e assistentes sociais (AS). A iniciativa é da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas).
Ao todo, 638 agentes comunitários de saúde e 50 assistentes sociais já atuam nos 37 municípios em que o programa está ativo. Os profissionais demonstram satisfação em participar da ação. Um exemplo é o relato da agente comunitária de Aripuanã, Alzinete Batista. “Claro que ficamos felizes com o complemento de renda, mas o melhor mesmo é recebermos estrutura para poder atender as famílias mais vulneráveis, o que muitas vezes o município não tinha condições de fazer sozinho”, defende Alzinete, que atua como ACS há 12 anos.
O prefeito de Aripuanã, Jonas Canarinho, destacou que as 21 agentes comunitárias de saúde do município aceitaram atuar no Pró-Família antes mesmo de saber que haveria o complemento de renda ao valor do R$ 100,00 e a entrega do kit com mochila, camiseta, chapéu e protetor solar pelo Governo do Estado.
A vontade de ajudar os mais vulneráveis é compartilhada pela agente comunitária de saúde de Juruena, Roseli Cavalcanti Pereira. Ela é agente comunitária de saúde há dois anos, antes atuava como auxiliar de enfermagem. “Eu escolhi ser agente pois moro na micro área que atuo e percebo no dia a dia faço a diferença. As pessoas precisam de informação e orientação para manter-se saudável, e além de levar isso até elas somos o elo entre a população e os serviços de saúde e assistência”.
A ajuda à população beneficiada pelo programa também se estenderá à orientação sobre o uso do cartão, como relata a assistente social de Aripuanã, Edenilce Merisio.“Vamos monitorar e orientar os gastos para que as famílias tenham o alimento, mas também para que o dinheiro público seja bem empregado”.
O relato é complementado pela assistente social de Porto Alegre do Norte, Angela Piovezan. “Em programas sociais com outras metodologias as pessoas pegavam o dinheiro e não empregavam nas necessidades que deveriam. Então continuavam se alimentando mal e isso desprestigiava o programa frente à população em geral. No Pró-Família a pessoa só consegue comprar comida na rede de comércios credenciada”, sustenta.
A execução das atividades desses trabalhadores da assistência social foi destacada pelo governador Pedro Taques durante as entregas dos cartões na região Noroeste do Estado, no final do mês de setembro. O governador frisou que o trabalho realizado por agentes e assistentes sociais ajudam a salvar vidas, pois eles estão na ponta, atendem, conversam e orientam e auxiliam s pessoas em situação de vulnerabilidade.