Considerado um dos nomes mais experientes da classe política de Mato Grosso, ex-governador e ex-senador Jayme Campos (DEM) afirmou que vai colocar a disposição seu nome no grupo político do governador Pedro Taques (PSDB) para ser avaliado como uma alternativa a disputa majoritária das eleições de 2018.
“Vou me desligar da Secretaria de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande em março e vou estar a disposição. Isso não significa que obrigatoriamente sou candidato, até porque política não se faz com imposição, mas aceito dialogar para avaliar as composições viáveis seja para o Senado ou governo do Estado”, revelou Jayme Campos.
Questionado a respeito de agregar ao DEM o empresário e ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que está na iminência de deixar o PSB, Jayme Campos afirma que o nome é forte e muito bem vindo.
Porém, ressalta que ninguém entra em um partido político com candidatura assegurada, uma vez que, é necessário o apoio coletivo da militância lotada nos diretórios municipais para que o projeto político tenha viabilidade.
“Já mantive diálogos com o deputado federal Fábio Garcia e o ex-prefeito Mauro Mendes. Os dois, assim como os demais dissidentes do PSB, são muito bem vindos no DEM. Mas todo projeto político envolve a coletividade. Eu não sou dono do DEM. Uma candidatura majoritária se viabiliza discutindo com a militância e o apoio dos diretórios municipais, até porque, tem que ser aprovada em convenção”, destaca.
Apesar de ressaltar questões política-partidária, Jayme Campos considera imprudente discutir composição para as eleições de 2018 e vê o atual quadro político indefinido e com “o placar zerado”.
“O DEM, PSB e PSD integram a base de apoio do governador Pedro Taques que tem total legitimidade para postular sua reeleição. A realidade é que todos estão em fase de treino. O apito inicial para o começo do jogo só começa em meados de março do próximo ano”, disse.
