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Suspeito por vários crimes agride jornalista em entrevista ao vivo na Itália

Da redação com G1
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https://www.youtube.com/watch?v=pRqLpVA6d0s

Um jornalista e um cinegrafista italianos foram agredidos quando gravavam uma entrevista com um homem acusado de pertencer a uma quadrilha criminosa na cidade de Ostia, perto de Roma. O caso aconteceu no último domingo (4), Veja o vídeo abaixo.
O repórter Daniele Piervincenzi teve o nariz quebrado após levar uma cabeçada de Roberto Spada, que o perseguiu com uma espécie de cassetete e desferiu golpes em sua cabeça, além de também acertar o cinegrafista Edoardo Anselmi.

Os profissionais tentavam entrevistar Spada, acusado de crimes como corrupção extorsão e tráfico de drogas, sobre seu apoio ao grupo fascista CasaPound nas eleições municipais de Ostia, para o programa Nemo Nessuno Escluso, da emissora Rai2.
Em seu perfil no Facebook, o agressor se defendeu dizendo que passou uma hora e meia tentando se livrar da equipe que repetia as mesmas perguntas e estava assustando seu filho, além de tentar entrar à força em um clube exclusivo para membros. “O que vocês fariam?”, questionou Spada na mensagem.

Roberto Spada persegue o jornalista Daniele Piervincenzi após agredi lo com uma cabeçada - Foto: Reprodução/Youtube/rai
Roberto Spada persegue o jornalista Daniele Piervincenzi após agredi lo com uma cabeçada – Foto: Reprodução/Youtube/rai

De acordo com a agência de notícias Ansa, fontes judiciais confirmaram na quarta-feira que uma investigação criminal foi aberta e que Spada será acusado de danos corporais. O caso foi atribuído ao escritório do promotor antimáfia local.
O ataque foi condenado por diversos políticos, do prefeito de Roma a membros do Senado e da Câmara da Itália.
O vice-líder do grupo fascista CasaPound, Simone di Stefano, também condenou a agressão e negou vínculos com Spada ou sua família. “Roberto Spada não é um membro do CasaPound. Não compartilhamos nada com ele, a não ser que estivemos em uma mesma festa infantil há 18 meses. Nós certamente não respondemos por suas ações e a violência é sempre depreciável”, declarou.

 

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