Agora MT Variedades Música e Cultura Magal tem reeditado álbuns que ecoam a ascensão e o declínio do...
MúSICA E CULTURA

Magal tem reeditado álbuns que ecoam a ascensão e o declínio do ‘amante latino’

Da Redação com G1
VIA

Enquanto Sidney Magal arquiteta a edição em 2018 do DVD Bailamos, com o registro ao vivo do show com que celebra 50 anos de carreira, o cantor carioca tem arremessados nas plataformas digitais dois álbuns da década de 1970 que representam tanto a ascensão como o declínio do artista que personificava caliente amante latino aos olhos e ouvidos de público feminino.

Ganham edições digitais no fim deste mês de dezembro de 2017, através da gravadora Universal Music, o primeiro (Sidney Magal, 1977) e o terceiro (O amante, 1979) álbuns desse cantor que arrastou multidões na segunda metade daquela década de 1970.

Lançado há 40 anos, o primeiro álbum de Magal confirmou o êxito da imagem burilada pelo cantor na Europa, na primeira metade dos anos 1970, e aperfeiçoada por Robert Livi, empresário argentino que jogou todas as fichas na carreira do cantor.

Gravado no embalo do sucesso do compacto que revelara e projetara Magal no ano anterior, com Se te agarro com outro te mato (Cacho Castaña, 1975, em adaptação em português de Jean Pierre, 1976), o álbum Sidney Magal de 1977 consolidou e ampliou a popularidade do artista, gerando dois megahits, Meu sangue ferve por você (Freddie Neyer e Jack Arel em adaptação de Claude Carrère e Katherine Pancol, 1973, e versão em português de Serafim Costa Almeida, 1977) e Amante latino (Rabito, 1973, em versão em português de Antônio Carlos, 1977).

Capa do álbum 'O amante', de Sidney Magal (Foto: Divulgação)
Capa do álbum ‘O amante’, de Sidney Magal (Foto: Divulgação)

Já o álbum O amante de 1979 foi lançado no auge da explosão de Magal, então já alçado à condição de ídolo nacional com a repercussão de Sandra Rosa Madalena, a cigana (Miguel Cidras e Robert Livi, 1978), retumbante sucesso do segundo álbum do cantor, Magal (1978), editado no ano anterior. Só que o LP O amante reverteu as altas expectativas e fracassou nas paradas, sem gerar um único sucesso com o repertório que clonou fórmulas dos discos anteriores do artista e que veio assinado, em grande parte, por Paulo Coelho e/ou Robert Livi.

Começou ali, naquele disco, a queda do popstar latino, que somente voltaria ao sucesso nacional em 1990 com a gravação de Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), música gravada na onda da lambada e veiculada na abertura da novela Rainha da sucata (TV Globo, 1990).

Relacionadas

Especiais

Últimas

Editoriais

Siga-nos

Mais Lidas