Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada meus leitores, espero que vocês estejam ótimos, final do ano chegando o clima natalino já na porta dos nossos corações.
Essa coluna busca de maneira simples e objetiva trazer a vocês temas do direito do nosso dia a dia, sem palavras difíceis ou informações muito complicadas.
Esta semana estava falando com alguns professores, formados por uma das faculdades mais prestigiosas do país, a UNICAMP, e foi uma decepção terrível de ambas as partes, eles ficaram muito tristes comigo, por eu ser negro e advogado e estar ligado ao campo privado (empresas) e não governos e ONGS.
Isso já tinha me acontecido antes, em Curitiba falando com uma “Alemoa” linda, ela perdeu completamente o interesse pela conversa quando soube que eu trabalhava, isso mesmo, um negro formado em direito deveria estar fazendo a revolução socialista, construindo um mundo melhor, nunca buscando enriquecer.
Digo isso porque essas pessoas que sabem de tudo, como esses meus amigos, não foram sempre assim, eles aprenderam a “resolver“ todos os problemas do mundo na faculdade, onde aprenderam uma doutrina que o patrão é mau, e o governo tem que solucionar todos os problemas da sociedade.
Hoje essa doutrina chegou nas escolas, e como as crianças ainda não compreendem bem dinheiro, patrão, governo, eles usam outros métodos, métodos mais infantis, para doutrinar as crianças que ficam sobre sua responsabilidade.
Primeiro quero dizer que não tenho filhos, e sim sobrinhas, e que o amor não é igual, mas entendo superficialmente o que vocês sentem pelos seus filhos.
Hoje esses gênios super “salvadores”, que veem no governo uma solução para tudo, são professores, raramente eles trabalham em outras profissões, porque eles querem segurança e ter algum tipo de autoridade.
Mas se eles são professores, vão conviver com os filhos de vocês, e vão tentar ensinar coisas para os seus filhos como “ninguém nasce menino ou menina, isso você escolhe depois”, é sério, esse discurso é a última moda entre parte dos professores de escolas públicas. Como proteger seus filhos de pessoas que “sabem” de tudo, são professores, e não conseguem nem arrumarem seus quartos?
Uma possibilidade tímida, mas que já começa a enfrentar o problema é o projeto de lei, da escola sem partido.
Esse projeto de lei prevê que seja fixado em sala de aula um cartaz com 6 regras simples que podem dar mais espaço para o aluno e menos poder para o professor doutrinador seja no mercado ou socialista.
- O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, politicas e partidárias.
- O professor não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas.
- O professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participarem de manifestações, atos públicos e passeatas.
- Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa, isto é, com a mesma profundidade e seriedade, as principais versões teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito.
- O professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam educação moral que esteja de acordo com as suas convicções.
- O professor não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de terceiros, dentro da sala de aula.
Agradecer neste texto aos meu professores que me educaram (estudei em escolas públicas e particulares), e raros foram os que tentaram me doutrinar a parar de pensar e seguir a verdade dele como a absoluta.
Em especial ao saudoso professor Erthevlys Rebelato, homem rude, rigoroso, disciplinador, que pegou um garoto tímido e desengonçado e transformou em uma máquina de vencer, através de muito esforço e meritocracia nunca com frases feitas ou verdades já construídas a você em especial meu mestre, muito obrigado.