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Choro excessivo do bebê? A Osteopatia pode ajudar

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Imagem: VANESSA ZANCHI SOCIA
Vanessa Zanchi

Muitos pais sofrem com o choro incessante dos recém-nascidos, a causa as

vezes é desconhecida e pode variar bastante. Os problemas mais comuns são as cólicas e constipações, refluxo gastroesofágico, torcicolo congênito, alterações no sono e até assimetrias cranianas. O que poucos pais sabem é que esses males podem ser amenizados e tratados pela Osteopatia pediátrica e dessa maneira trazer benefícios para o desenvolvimento do bebê.

A técnica da Osteopatia em recém-nascidos é muito difundida na Europa, para se ter ideia, em alguns países o osteopata faz parte da equipe multidisciplinar e atende as gestantes e recém-nascidos ao lado do obstetra e do pediatra.

Isso por que até no momento do parto o uso de equipamentos como o fórceps, por exemplo, pode expor os bebês a assimetrias, já que nesta fase da vida ele é praticamente formado por cartilagem. Assim que nascem os ossos possuem apenas 30% de cálcio, se comparado a um adulto. Até mesmo no ventre da mãe podem ocorrer pequenos achatamentos, deslizamentos e deformações cranianas. Essas características, geralmente, voltam ao normal depois do nascimento. Mas, caso isso não aconteça naturalmente e para que não haja complicações e outros desequilíbrios, a Osteopatia entra em ação.

Imagem: bebe chorando cama 0816 1935x1290
Bebê chorando – Foto: ilustrativa/Tom_Fewster/istock

Um dos problemas mais freqüentes é a cólica, ainda que não se saiba exatamente o que a provoca. Aproximadamente cerca de 20% dos bebês sofrem com esse sintoma, e ela aparece tanto em meninos quanto em meninas, crianças amamentadas no peito ou com fórmula de leite. Nas sessões de osteopatia, a cólica é um dos incômodos que podem ser tratados facilmente.

Outra situação muito comum no recém-nascido é o torcicolo, devido ao fato de que o bebê permaneça com a cabeça quase sempre virada para o mesmo lado. Apesar de ser uma situação comum e que poderá desaparecer naturalmente com o tempo – não por se tratar sozinha, mas por outras estruturas a compensarem mecanicamente, o osteopata pode também pode tratar.

Vale lembrar também que outros sintomas no pós-parto como o refluxo constante, irritabilidade e choro em excesso, sono perturbado, insônia, dificuldade de sucção no momento da amamentação e flatulência além do comum, são indícios que a criança deve passar pela avaliação minuciosa de um osteopata.

Em todos estes casos, a osteopatia pediátrica é recomendada. O tratamento é realizado com muita tranquilidade e suavidade apenas com técnicas manuais, onde o bebê é observado e as alterações encontradas são avaliadas e corrigidas. A osteopatia pediátrica ajuda no bem estar da família e no desenvolvimento do bebê, proporcionando melhor qualidade de vida e conforto para o bebê.

Por: Vanessa Zanchi, fisioterapeuta/Osteopatia

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