A conjuntivite se tornou um assunto frequente em Rondonópolis, onde mais 2 mil pessoas procuraram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em busca de atendimento médico, nos últimos 30 dias. A Unidade percebeu o movimento aumentar no dia 15 de dezembro do ano passado, quando foram registrados os primeiros casos. A doença, é uma inflamação provocada nos olhos por um vírus, é contagiosa e transmitida pelo ar, para outras pessoas.
Para quem pensava que estava tudo sob controle, se enganou, segundo a diretora dos Pronto-Atendimentos da Secretaria de Saúde, Vânia Scapini, até o momento os transtornos são grandes, por causa do número elevado de pessoas que procuraram atendimento médico na UPA. A diretora deixou claro que esses pacientes com conjuntivite, precisam procurar o seu Programa Saúde da Família (PSF).
“Os Box estão lotados, os funcionários estão com dificuldades em executar seu trabalho, justamente porque houve um aumento no número de casos de conjuntivite e todos os dias nós atendemos mais de 60 pessoas infectadas pela doença. O transtorno é tanto, porque todos sofrem com isso pois é uma doença contagiosa, fora o risco dos outros pacientes também pegarem a doença, quem tem conjuntivite não precisa estar aqui”, apontou.
Vânia ainda complementou a informação, afirmando que há uma determinação da Secretaria de Saúde para que todos os PSFs atendam todas as pessoas infectadas pela conjuntivite, ainda que esses número sejam maiores que o número de atendimentos diários da unidade, o que normalmente é controlado com a distribuição de fichas.
A diretora Vânia enfatiza que, a sobrecarga da unidade aumentou nos últimos 30 dias onde foram atendidos 14,227 mil e no Pronto Atendimento Infantil 4,800 mil crianças. “Os pacientes com conjuntivite devem procurar seus PSFs, porque a conjuntivite não tem um tratamento específico, é um paciente de ambulatório, aqui é um serviço de urgência e emergência, essa é nossa prioridade, conjuntivite não tem necessidade de Pronto Atendimento”, explica.