Após quase 4h de reunião com autoridades na manhã desta segunda-feira (8), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, desistiu de visitar o presídio onde ocorreram rebeliões, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A assessoria do CNJ informou ao G1, por telefone, que o compromisso foi cancelada por “questões de segurança”.
A ministra chegou ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) por volta das 8h50. No local, se encontrou com autoridades como o presidente do órgão, Gilberto Marques Filho, e o governador do estado, Marconi Perillo (PSDB). Após um encontro na sala da presidência, eles foram para o Salão Nobre do TJ, de onde saíram pouco antes das 13h. A ministra não falou com a imprensa.
Em pauta, estavam os t rês motins que ocorreram em apenas cinco dias no Complexo Prisional – dois na Colônia Agroindustrial do Semiaberto e um na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), de regime fechado.
Na ocasição das rebeliões, Perillo pediu, em entrevista à Rádio CBN, uma reunião “imediata” com a ministra para discutir o sistema prisional. Antes disso, a presidente do STF já havia ordenado uma vistoria na Colônia Agroindustrial.