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Papa desce do papamóvel para cumprimentar idosa cega de 99 anos no Peru

Da Redação com G1
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Papa Francisco abençoa Trinidad, de 99 anos, durante sua passagem por Trujillo, no Peru, no sábado (20) (Foto: Reuters/Vincenzo Pinto/Pool)

O papa Francisco desceu neste sábado (20) do papamóvel em seu trajeto pelas ruas de Trujillo, no Peru, para cumprimentar Trinidad, uma mulher que carregava um cartaz no qual dizia estar completando 99 anos, que era cega e queria tocar a mão do pontífice.

“Sou Trinidad e faço 99 anos. Não posso ver. Quero tocar sua mãozinha”, dizia o cartaz com os desejos da idosa que foi levantado por uma pessoa, com a esperança de que o papa o visse em sua passagem pelas ruas de Trujillo.

O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, explicou que Francisco viu a idosa e mandou parar o veículo para abençoá-la no dia de seu aniversário.

Em várias ocasiões durante as suas viagens o pontífice mandou o papamóvel parar seu percurso após ver pessoas que lhe pediam uma bênção ou uma saudação.

‘Praga do feminicídio’

Durante uma celebração dedicada à Virgem Maria na Praça de Armas de Trujillo, o Papa Francisco convidou as pessoas de toda a América Latina a “lutarem contra uma praga” que afeta o continente: “os numerosos casos de feminicídio”.

O discurso dedicado à Virgem diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de Trujillo se transformou em uma homenagem às mulheres, quando Francisco louvou todas as mães e avós desta Nação que, segundo ele, “são a verdadeira força motriz da vida e das famílias do Peru”.

“O que seria deste país sem suas mães e avós, o que seria da nossa vida sem elas!” destacou o pontífice.

O papa pediu “reconhecimento e gratidão” para as mulheres, que são um bastião nas vidas de nossas cidades e que, quase sempre silenciosas, levam a vida adiante.

Em seguida, o pontífice fez a seguinte convocação: “Olhando para as mães e para as avós, lhes convido a lutar contra uma praga que afeta o nosso continente americano: os numerosos casos de feminicídio”.

“E são muitas as situações de violência que ficam silenciadas atrás de tantas paredes. Convido-lhes a lutar contra esta fonte de sofrimento, pedindo que se promova uma legislação e uma cultura de repúdio a toda forma de violência”, disse Francisco.

O papa já condenou publicamente, em várias ocasiões, a violência contra as mulheres, mas ainda não tinha utilizado o termo feminicídio em seus pronunciamentos.

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